O presidente da CPHM tem direito ao uso de um colar, como se representa na figura:

Colar: formado por oito elementos «esfera Armilar», de bronze, em relevo modelado, com acabamento polido e banhado a prata e seis elementos «escudo de cinco besantes», acabamento polido, banhado a prata e esmaltado no azul institucional e rematado por um sétimo elemento «escudo de cinco besantes».
Estes elementos são interligados por uma corrente, também ela prateada, da qual pende um medalhão oval, com o brasão de armas do Presidente da CPHM, em bronze, polido e banhado a prata, com esmaltes; composto por escudo de azul, um meio-dragão de prata armado e lampassado de vermelho, carregado no peito de um escudete do primeiro sobrecarregado de cinco besantes do segundo, postos em aspa; o meio dragão sustido por uma esfera armilar de ouro; elmo militar, de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra; correia de vermelho perfilada a ouro; paquife e virol de azul e de prata; timbre: um dragão de azul lampassado de vermelho, sainte; divisa: num listei de prata, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro, maiúsculas, de estilo elzevir «VER DA GENTE FORTE O GESTO E MODO».
Os membros do Plenário e do Conselho Científico da CPHM têm direito ao uso de um colar, como se representa na figura:
Colar: formado por oito elementos «esfera Armilar», de bronze, em relevo modelado, com acabamento polido e banhado a prata e seis elementos «escudo de cinco besantes», acabamento polido, banhado a prata e esmaltado no azul institucional e rematado por um sétimo elemento «escudo de cinco besantes».
Estes elementos são interligados por uma corrente, também ela prateada, da qual pende um medalhão oval, com o brasão de armas da CPHM, em bronze, polido e banhado a prata, com esmaltes; composto por escudo de azul, um meio-dragão de prata armado e lampassado de vermelho, carregado no peito de um escudete do primeiro sobrecarregado de cinco besantes do segundo, postos em aspa; o meio dragão sustido por uma esfera armilar de ouro; virol de azul e de prata; timbre: um dragão de azul lampassado de vermelho, sainte; divisa: num listei de prata, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro, maiúsculas, de estilo elzevir «VER DA GENTE FORTE O GESTO E MODO».
O colar pode ser usado em cerimónias e atos de caráter científico.
A simbologia e alusão das peças é a seguinte:
O dragão, símbolo clássico da sabedoria, da fidelidade e da custódia, invoca aqui o labor da Comissão Portuguesa de História Militar para, com saber, triar o significativo do insignificante, com rigor, divulgar os resultados da sua aturada pesquisa e com autoridade, garantir a salvaguarda do acervo que pacientemente vai reunindo e desenvolvendo; A esfera armilar, é marca do universalismo de um povo que, nascido no limite do mundo conhecido, largou para o mar e abriu as portas do ignorado;
A quina, testemunha do lusitanismo da gente de quem Vieira disse um dia ter-lhe dado Deus um canto para nascer e o mundo inteiro para descansar na morte;
O timbre, retirado da emblemática do Ministério da Defesa Nacional, recorda que a História de uma Nação, ao cristalizar a sua consciência coletiva, é componente essencial na perspetivação da sua coerência no futuro;
A divisa, «VER DA GENTE FORTE O GESTO E MODO» define o empenho posto em esclarecer e difundir a vivência dos nossos maiores para que se venham a tornar exemplos carismáticos para os seus continuadores.
Os esmaltes significam:
Ouro: a nobreza dos que, com sabedoria, trabalham apenas pela grei;
Ouro: a nobreza dos que, com sabedoria, trabalham apenas pela grei;
Prata: a eloquência e riqueza dos que privam com a gente forte;
Vermelho: a vitória de iluminar a consciência nacional;
Azul: a justiça essencial à fidelidade dos factos aduzidos.
(Diário da República n.º 182/2019, Série II de 2019-09-23)