Teve lugar de 17 a 21 de outubro, a quarta edição do Seminário do Centro do Atlântico, subordinada ao tema “Forecasting Atlantic security and governance”. O evento decorreu em oito pontos Atlântico e foi organizado em parceira com o Instituto de Defesa Nacional, tendo juntado no total doze entidades.
Das perspetivas do Atlântico Sul à questão da governação da segurança marítima, da extensão das plataformas continentais às relações do Atlântico com o Indo-Pacífico, dos interesses de Portugal à democracia e direitos humanos, esta edição do Seminário do Centro do Atlântico conjugou perspetivas distintas sobre o atual contexto neste espaço de interesse estratégico para Portugal.
Com eventos realizados em formato híbrido em Braga, Coimbra, Évora, Lisboa, Rabat (Marrocos), Rio de Janeiro (Brasil) e Acra (Gana), o seminário juntou cerca de 60 especialistas em Segurança e Defesa, com o objetivo de identificar as principais dinâmicas securitárias em curso no Atlântico e os caminhos para uma gestão comum destes fenómenos.
Tendo marcado presença na sessão que decorreu no Instituto da Defesa Nacional, no dia 19 de outubro, a Ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, destacou a responsabilidade de cuidar do Atlântico.
Helena Carreiras realçou a relevância deste espaço oceânico, referindo que pelo Atlântico passam “as principais rotas de comércio europeu, as suas principais rotas de fornecimento energético ou os principais fluxos de investimento”, assim como as atividades científicas de exploração do oceano que permitem inovação. Acrescentou ainda que é nesse sentido que se percebe a necessidade de adensar a cooperação no domínio da segurança, e terminou dizendo que será necessário “pensar que Atlântico queremos construir nas próximas décadas”.
O Centro do Atlântico é uma iniciativa do Governo português, desenvolvida pelo Ministério da Defesa Nacional, dedicada à promoção da segurança e da cooperação no Atlântico e que está aberta à participação de todos os Estados e organizações multilaterais desta região. As suas atividades centram-se no diálogo político, na investigação científica e na capacitação no domínio da defesa.
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