A cooperação multilateral em torno do Atlântico esteve em debate esta terça-feira na terceira edição do Seminário do Centro do Atlântico, uma iniciativa organizada em parceria com o Instituto da Defesa Nacional.
Das melhores práticas da cooperação multilateral à informalidade e geometria variável na cooperação esta edição do seminário do Centro do Atlântico promoveu a reflexão sobre iniciativas dedicadas à segurança no Atlântico, identificando formatos de cooperação existentes e dinâmicas que gerem soluções duradouras para ameaças de segurança comuns.
O evento juntou especialistas da área da segurança e defesa do Atlântico, que discutiram lições aprendidas, práticas de resolução de conflitos entre diferentes instituições e a importância de iniciativas informais e exercícios internacionais conjuntos.
Com a realização deste seminário, afirma a Coordenadora do Centro do Atlântico, Licínia Simão, pretende-se “consolidar a relevância do Centro Atlântico como uma plataforma agregadora para discussões fundamentais sobre a segurança e estabilidade de todo o Atlântico".
O evento foi inaugurado pelo Ministro da Defesa Nacional que na sua intervenção destacou que gostaria que “este ano marcasse um ponto de viragem no seminário, que deve agora abrir-se às sociedades atlânticas, dando a conhecer esta iniciativa".
O seminário juntou, presencial e virtualmente, oradores nacionais e internacionais e contou ainda com a presença de Bashir Yusuf Jamoh, Diretor-Geral da Agência de Administração e de Segurança Marítima da Nigéria, como orador principal.
O Centro do Atlântico surge como uma ferramenta essencial para a promoção e consolidação do Oceano Atlântico, como espaço de discussão, liberdade e segurança, um papel reforçado pela participação crescente de um leque alargado de países e organizações internacionais. As suas atividades centram-se no diálogo político, na investigação científica e na capacitação no domínio da defesa.
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