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Submarino Tridente regressa à Base Naval de Lisboa, após 67 dias de missão no Mar Mediterrâneo, no âmbito das operações Sea Guardian, da NATO, e Irini, da União Europeia.

Portal da Defesa na InternetInícioComunicaçãoNotíciasRegresso do submarino Tridente após missões da NATO e UE no Mediterrâneo
20 de agosto de 2021

​O Ministro da Defesa Nacional acompanhou esta sexta-feira o regresso do submarino Tridente à Base Naval de Lisboa, após 67 dias de missão no Mar Mediterrâneo, no âmbito das operações Sea Guardian, da NATO, e Irini, da União Europeia.  

Perante o Comandante Ribeiro da Paz e a guarnição composta por 34 militares, João Gomes Cravinho afirmou que as ações de vigilância e de recolha de dados realizadas foram essenciais “para a manutenção da liberdade de navegação, de um ambiente marítimo seguro, e para o combate a flagelos como o tráfico de drogas, de armas e de pessoas, que tanto têm minado a segurança e a liberdade no Mediterrâneo". Deixou ainda claro que trabalho desenvolvido “consolida a inserção de Portugal numa sólida rede de alianças, defende e afirma a credibilidade externa do Estado, e contribui para a promoção da paz e da segurança internacional".

Ao longo de mais de 2 meses, foram efetuadas mais de 1.300 horas de navegação, das quais 1.200 em imersão. Ao longo das cerca de 6 mil milhas percorridas o Tridente detetou mais de 7 mil contactos e efetuou a recolha de informação a cerca 1.900 contactos de interesse.

Para o Ministro da Defesa Nacional, a conclusão bem-sucedida destas operações demonstra como “os submarinos são fundamentais para cumprir os objetivos políticos traçados pelo Governo", afirmando ainda que a utilização do Tridente em simultâneo em missões da NATO e União Europeia, reflete bem as “sinergias e complementaridade de ambas as organizações" e representa uma utilização criteriosa dos recursos disponíveis.

A Operação Sea Guardian foi criada pela NATO para garantir a segurança no Mar Mediterrâneo, assegurando a liberdade de navegação e o conhecimento situacional marítimo. A Operação Irini foi edificada pela União Europeia e tem o objetivo principal de fiscalizar e contribuir para a aplicação do embargo ao armamento imposto pela Organização das Nações Unidas à Líbia.​​

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