Numa altura em que o Atlântico enfrenta novos desafios, com o recrudescimento da pirataria, da pesca ilegal e de outros tráfegos ilegais, no Golfo da Guiné - região por onde passa parte significativa do comércio português - a permanência de um navio patrulha como o Zaire, no Porto de São Tomé pode e tem contribuído decisivamente para contrariar esta tendência.
“A presença do Zaire aqui oferece uma garantia e é também um mecanismo dissuasor para esse tipo de atividade criminosa" sublinhou o Ministro João Gomes Cravinho, destacando assim a importância operacional e de formação do NRP Zaire, prestes a completar dois anos de missão em São Tomé e Príncipe.
Nesta curta visita a São Tomé, o Ministro da Defesa encontrou-se com os militares da guarnição do Zaire, constituída atualmente por 23 portugueses e onze militares santomenses cuja formação tem vindo a ser assegurada a bordo do navio patrulha pelos militares portugueses.
Durante 2020, o Zaire permanecerá em São Tomé, mas sendo esta “uma missão do longo prazo", refere Gomes Cravinho, “o navio poderá continuar pelo país por mais algum tempo, sempre progredindo, sempre com uma percentagem cada vez maior de santomenses na sua guarnição".
O Ministro da Defesa encontrou-se também com o Ministro da Defesa e Ordem Interna de São Tomé, o Coronel Óscar Sousa, encontro durante o qual o General José Nunes da Fonseca, Chefe do Estado-Maior do Exército e o seu homólogo santomense, procederam à entrega de uniformes do Exército às Forças Armadas de São Tomé e Príncipe.
Da agenda da visita constou ainda uma breve audiência com o Presidente da República de São Tomé e Príncipe.