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O Ministro da Defesa Nacional defende um reforço da cooperação entre a União Europeia e África, com mais missões de segurança e parcerias estratégicas que promovam um maior desenvolvimento social e económico entre os dois continentes.

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19 de novembro de 2019

O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, defende um reforço da cooperação entre a União Europeia e África, com mais missões de segurança e parcerias estratégicas que promovam um maior desenvolvimento social e económico entre os dois continentes.

Esta foi a principal mensagem deixada pelo Ministro no 6º Fórum Internacional de Dakar sobre Paz e Segurança, realizado no Senegal entre 18 e 19 de novembro e que este ano foi dedicado aos “Desafios do Multilateralismo". À margem da conferência que contou com representantes de mais de 40 países, o Ministro da Defesa Nacional teve reuniões bilaterais com governantes de França, Senegal e Guiné-Bissau.

Para João Gomes Cravinho, é preciso “dar um salto qualitativo" nas relações entre União Europeia e África, em matéria de segurança e de defesa, com um maior envolvimento dos países dos dois continentes, que não se cinja apenas a um contexto militar, mas numa lógica multidimensional. O Ministro revelou ainda que o aprofundamento dos laços e do diálogo com África será “uma prioridade para a presidência portuguesa da UE em 2021".

O Ministro defendeu a criação de mecanismos politicamente sólidos e militarmente eficazes entre os dois continentes para combater e prevenir ameaças à segurança das populações, tais como o terrorismo, o tráfico de seres humanos, armas e droga, cibercrime, assim como focos de conflito regionais. 

João Gomes Cravinho destacou as missões de Portugal na República Centro Africana, no âmbito da União Europeia e das Nações Unidas, assim como as ações de promoção da paz na região do Sahel (entre o deserto do Saara e o Mar Vermelho). “A perspetiva do Governo é a de que podemos manter e até reforçar a nossa relação de segurança com o continente africano. O esforço que foi feito em 2018 e 2019 é para continuar assumindo a liderança da Missão de Formação da União Europeia no Mali", disse ainda.

Na referência ao contributo português para a criação de parcerias internacionais no domínio da defesa, o Ministro falou também sobre a constituição do Centro para a Defesa do Atlântico (CeDA), uma plataforma que terá sede em Portugal e que juntará vários especialistas, países e organizações para o desenvolvimento de capacidades associadas à segurança no Atlântico, nos domínios marítimo, terrestre,​ aéreo e da ciberdefesa.​

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