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A participação de Portugal em missões da ONU já envolveu mais de 13 mil militares

Portal da Defesa na InternetInícioComunicaçãoNotíciasCelebração do Dia das Operações de Paz e Humanitárias
29 de maio de 2021

​Celebrou-se este sábado, dia 29 de maio, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, em Lisboa, o Dia das Operações de Paz e Humanitárias também conhecido como o “Dia Internacional dos Capacetes Azuis".

O Dia Internacional dos Capacetes Azuis foi instituído pelas Nações Unidas, de forma a homenagear todos os que integraram as forças de manutenção da paz da Organização das Nações Unidas (ONU), dando cumprimento à aspiração da referida Organização Internacional – “unir forças para manter a paz e segurança internacional".

Na abertura da cerimónia evocativa presidida pelo Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, o Presidente da Associação de Capacetes Azuis, Fernando Frederico da Silva, prestou homenagem “aos mais de 4000 capacetes azuis que perderam a vida pela causa da paz", mensagem que foi reforçada pelo Presidente da Liga dos Combatentes, Tenente-General Joaquim Chito Rodrigues.

Na sua alocução, o Ministro da Defesa começou por referir o “inestimável contributo da ONU e dos Soldados da Paz para o cumprimento do mandato da organização - manter a paz e a segurança internacionais" e o empenho de Portugal nestas missões desde a sua integração." Depois de uma primeira experiência, em 1958, em que Portugal marcou presença com 5 observadores no United Nations Observation Group​, a partir de 1995, o nosso país começou a empenhar-se de forma continuada e significativa em missões de paz da ONU. Desde essa altura, empenhou já ao serviço da promoção da segurança coletiva global no âmbito da ONU cerca de 13 000 militares".

Decorrente da disponibilidade imediata no empenho de militares portugueses em destacamentos como República Centro-Africana, Mali, entre outros, e do contributo do contingente nacional, enquanto Força de Reação Rápida - que obteve elevada credibilidade por parte da ONU, Portugal tem tido reconhecimento de excelência “De todos os quadrantes, recebemos o reconhecimento da excelência das nossas forças e da qualidade superior das capacidades de comando dos nossos oficiais" disse.

O ministro da tutela terminou a sua intervenção afirmando que não esquece os que servem e serviram Portugal, e garantiu o total apoio aos “antigos combatentes" e aos familiares dos já falecidos“ .

“Para além do reconhecimento internacional às nossas Forças Armadas, vale a pena referir os esforços que também o Governo tem feito para assegurar, ao nível nacional, o devido reconhecimento e apoio a quem serve nas fileiras nacionais", “temos obrigação de continuar a apoiar aqueles e aquelas que heroicamente enfrentam o infortúnio de ficarem feridos ou incapacitados no cumprimento das suas missões, e estou comprometido em encontrar uma forma de poderem continuar a servir Portugal e as Forças Armadas se assim o desejarem" concluiu.

A cerimónia encerrou com uma homenagem aos combatentes mortos pela pátria, onde foi deposta uma coroa de flores.

No evento, estiveram também presentes a Secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes, Catarina Sarmento e Castro, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Almirante Silva Ribeiro, entre outras entidades militares e civis. ​​


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