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O concurso de conceção do novo Campus da Defesa foi lançado esta quinta-feira

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25 de julho de 2019

O concurso de conceção do novo Campus da Defesa foi lançado esta quinta-feira. Na cerimónia presidida pelo Ministro da Defesa Nacional, que contou com a presença da Secretária de Estado, de todas as Chefias Militares e de todos os dirigentes, assinalou-se o lançamento do concurso de ideias para o Campus da Defesa. O histórico Regimento de Lanceiros 2, situado entre o Palácio da Ajuda e o Palácio de Belém, será a futura morada do Ministério da Defesa Nacional.

Os interessados poderão consultar o concurso na plataforma eletrónica de compras públicas acinGov.

“O objetivo é dotar o Ministério da Defesa Nacional, as suas estruturas e os seus funcionário de um espaço funcional e moderno, com as melhores condições de trabalho, perfeitamente integrado com a memória do edifício histórico que o acolherá, e em harmonia com a comunidade e o espaço em que se insere, com especial atenção às questões ambientais”, explicou o Ministro Gomes Cravinho, confessando a ambição que a “nova sede da Defesa Nacional seja um modelo a seguir por toda a Administração Pública”.

Para o Ministro da Defesa Nacional, o Campus deve ser entendido como um projeto de interesse nacional “com todas as condições de trabalho de centenas de pessoas que dão corpo e alma à nossa Defesa Nacional”. Uma “fusão entre modernidade e história”, em que a identidade é preservada para “dotar a Defesa Nacional de uma estrutura polivalente, moderna e condigna de um Ministério de soberania”.

Pretende-se que o projeto seja financeiramente neutro, através da alienação do atual edifício em que se encontra instalado o Ministério da Defesa e o Estado-Maior-General das Forças Armadas.

No caderno de encargos lançado e disponível no site acinGov assinala-se a importância de assegurar que as propostas respeitem princípios de sustentabilidade ambiental e eficiência energética do edifício, que salvaguardem as exigências de segurança específicas da Defesa Nacional, que respeitem a integração equilibrada no espaço da cidade em que se insere e possam ainda incluir “soluções de conciliação da vida profissional e pessoal, que valorizam as pessoas – que são os recursos mais importantes de qualquer instituição”, referiu o Ministro.

“Poder juntar num mesmo espaço uma parte muito significativa dos organismos e instituições que compõem o Universo da Defesa Nacional simboliza esse desejo de estimular a eficiência e a criação de sinergias que advêm da partilha de espaços comuns”, disse o Ministro da Defesa Nacional.

 

UM ESPAÇO INOVADOR

Serão cumpridas as orientações da Direção-Geral de Património Cultural no que respeita à preservação do edificado, mas o futuro Campus da Defesa irá conter as mais modernas tecnologias de construção, designadamente, eficiência energética nos sistemas de iluminação e climatização; sustentabilidade, como por exemplo o reaproveitamento das águas das chuvas para rega ou serviços sanitários; sistemas de segurança, incluindo intrusão, incêndios, videovigilância e controlo de acessos; modernas redes de comunicações; instalações técnicas adequadas às classes de segurança de cada zona do edifício.

As instalações renovadas albergarão 1300 colaboradores, distribuídos por 500 gabinetes. Prevêem-se 40 salas de reunião, um auditório principal com capacidade para 300 pessoas e um auditório secundário para 100 pessoas. O refeitório acolherá ao mesmo tempo 300 pessoas e o Bar 100 pessoas.

Para além destas estruturas de uso comum às entidades da Defesa Nacional previstas serem transferidas para o Campus da Defesa, estão previstas outras estruturas partilhadas, donde se destacam: Creche; Minimercado, Banco, Restaurantes, Ginásio, Balcão único de atendimento (interno e ao público); Vários espaços para refeição própria; Arquivo; Armazéns; Salão Nobre, Núcleo Museológico; Biblioteca; Mediateca; Centro de Dados; Salas de vídeo-teleconferência segura; Núcleo de línguas e ainda Oficinas de manutenção, Gabinete TIC, Gabinete de segurança e Gabinete médico do Campus da Defesa. 

Estão também naturalmente consideradas estruturas específicas de cada uma das entidades, como sejam, entre outras, o Laboratório de Polícia-Técnico-científica e a Sala de perícia informática da PJM; as Salas de audição da IGDN

“Tudo aquilo que se exige, em termos de século XXI, para o bom funcionamento das nossas instituições”, considera o Ministro, “é algo que podemos criar agora nesse novo espaço”.

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