Ao fim de 57 anos ao serviço da Força Aérea Portuguesa, os helicópteros Alouette III estão prestes a terminar a sua missão. Para assinalar este marco histórico, o Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, deslocou-se esta terça-feira à Base Aérea n.º 11, em Beja, onde realizou um dos últimos voos a bordo da aeronave.
“Estes helicópteros marcaram a Força Aérea e a vida dos portugueses", afirmou João Gomes Cravinho, logo após a aterragem na pista alentejana. O Ministro lembrou que estas aeronaves, cujo primeiro voo decorreu a 18 de junho de 1963, em Luanda, foram compradas para reforçar o dispositivo de combate na Guerra Colonial e que, desde então, “cumpriram inúmeras missões civis e militares". Em jeito de balanço, o governante sublinhou ainda “as vidas sem conta salvas pelos Alouette III" e o quanto contribuíram para coordenação do combate a incêndios e para a formação de várias gerações de militares que pilotaram ou trabalharam nestes helicópteros.
De acordo com a Força Aérea Portuguesa, ao longo de quase seis décadas, “a frota Alouette III totalizou mais de 300 mil horas de voo, distribuídas em várias missões operacionais e de instrução".
Os Sucessores dos Alouette III
Depois dos Alouette III, chega a vez dos Koala. O Ministro da Defesa Nacional revelou que a Força Aérea Portuguesa já recebeu quatro dos cinco novos helicópteros e disse ainda que Portugal pondera comprar mais dois para reforçar o dispositivo de combate a incêndios.
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Créditos: Força Aérea Portuguesa