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Museu de Marinha. Um mundo de descobertas
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MUSEU DE MARINHA. UM MUNDO DE DESCOBERTAS

 

 

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                                                       José António Croca Favinha

      

 

 

Resumo

Fundado em 22 de julho de 1863 por D. Luís I, o Museu de Marinha (MM) é um dos mais antigos museus nacionais, detendo um espólio riquíssimo e único que testemunha o relacionamento da comunidade portuguesa com o mar, bem como a história e a cultura marítima de Portugal.

Palavras-chave: História, Mar, Marinha, Marítimo, Museu


Abstract

Founded on July 22, 1863 by D. Luís I, the Museu de Marinha (MM) (Portuguese Maritime Museum) is one of the oldest Portuguese national museums, holding a very rich and unique collection that bear witness to the relationship of the Portuguese community with the sea, as well as the history and the maritime culture of Portugal.

Key words: History, Sea, Maritime, Museum, Navy

      



O Museu de Marinha encontra-se entre os mais antigos museus nacionais, detendo um espólio riquíssimo e único que testemunha com esplendor o relacionamento da comunidade portuguesa com o mar, e bem assim a história e a cultura marítima de Portugal.

Sendo um órgão de natureza cultural da Marinha, o Museu de Marinha, não se limita a ser o “museu da marinha militar", afirma-se igualmente como o museu das marinhas mercante, de recreio e de pesca, contribuindo dessa forma para preservar e desenvolver a forte relação do país com o mar, e para a divulgar junto dos muitos turistas que nos visitam.

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Entrada e ala poente do Museu de Marinha

 

O Museu de Marinha, foi criado por decreto de 22 de julho de 1863, assinado pelo rei D. Luís I, que tinha a formação de Oficial de Marinha, comandara inclusive navios, tendo ascendido ao trono acidentalmente por morte do seu irmão, o rei D. Pedro V, e de outro irmão, que seria o sucessor imediato.  Do ponto vista cultural, este monarca[1] foi um   entusiasta e um animador por excelência. Recebia cientistas, incentivava a criação musical e a pintura, atividades que também praticava. Haveria de patrocinar, inclusive, a fundação de um Museu de Arte Antiga (1884). Por seu turno, favoreceu o cultivo da Ciência e da investigação científica do mar, nomeadamente da Oceanografia, apoiando dessa forma o financiamento de projetos científicos e técnicos e ao equipamento de navios de pesquisa oceanográfica. A paixão e o interesse pelo mar estiveram, de facto, na origem da vontade manifestada por D. Luís – que dispunha de animada sensibilidade artística e cultural - em conservar um passado histórico que se relacionasse com as atividades no mar e a história marítima portuguesa.

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O Rei D. Luís em uniforme de oficial de Marinha

 

Foi instalado inicialmente junto da Escola Naval, com objetivos didáticos, sendo o seu acervo primitivo constituído pela coleção de modelos de navios do núcleo museológico do Palácio da Ajuda, que a rainha D. Maria II doara à Academia Real de Guardas-Marinhas. O Museu de Marinha deveria ainda ser enriquecido com peças que deixassem de ser utilizadas no ensino da Escola Naval[2].

Em 1916, um incêndio de grandes dimensões, consumiu grande parte das instalações da Escola Naval, que se situava na Sala do Risco. O fogo reduziu a cinzas um grande número de peças do espólio do Museu de Marinha. No entanto, e de forma resiliente, o Museu permaneceu junto da Escola Naval, com o que restava da sua coleção, adotando nos anos seguintes várias designações. Por exemplo, em 1936 denominava-se «Museu Naval Português». É, precisamente, nesse ano que se encontra a mais antiga referência relativamente à deslocação do Museu para o Mosteiro dos Jerónimos.

Quando a Escola Naval foi transferida para o Alfeite em 1936, o Museu permaneceu na Sala do Risco e tornou-se autónomo, sendo seu primeiro diretor o Capitão-de-mar-e-guerra Quirino da Fonseca. A doação da extraordinária coleção de Henrique Maufroy de Seixas, à Marinha, em 1948, constituída por mais de trezentas peças, entre as quais várias tipologias de modelos de navios, a que se juntaram vários milhares de fotografias que tinham por tema o mar, a Marinha e, de uma maneira geral, a cultura marítima portuguesa, deu um impulso significativo às coleções do Museu. As condições da doação impunham a sua exibição num local condigno, o que conduziu à transferência do museu, com caráter provisório, para o Palácio do Conde de Farrobo, nas Laranjeiras, em 1949.

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Henrique Maufroy de Seixas


O Comandante Jaime do Inso, diretor, ao tempo, do Museu de Marinha, e que assistirá á sua transferência para Belém, acentuava em 1950, que “O Museu de Marinha, terá de incluir, pois, todas as atividades marítimas e navais dos portugueses, que podem decompor-se em: História Naval, Ciência Náutica, Descobrimentos e Fomento Marítimo."[3]  Seguia-se, com esta metodologia, as recomendações que o National Maritime Museum adotava em Inglaterra, denotando-se uma vontade de acompanhamento das novas correntes de museologia.

O estudo e o debate, em que intervieram, entre outros, o Almirante Gago Coutinho e o Comandante Quirino da Fonseca, sobre a constituição e a edificação de um Museu Marítimo português, teve um desenvolvimento decisivo no início dos anos 60 do Século XX. De facto, em 15 de agosto de 1962 o Museu de Marinha é transferido para o complexo dos Jerónimos, após a construção, de raiz, do Pavilhão das Galeotas - primeira instalação do género em Portugal para albergar as galeotas reais - e da ala poente, segundo um projeto do arquiteto Frederico George.

Nas décadas de setenta e oitenta do Século XX, o Museu de Marinha aumentou as suas coleções.  Tal como a sociedade portuguesa, entre meados dos anos setenta e o início da década de oitenta, o Museu de Marinha encontrava-se numa fase de transição. O núcleo da exposição permanente é constituído no essencial pelas peças e coleções que haviam transitado do Palácio das Laranjeiras em 1962. As peças que iam sendo incorporadas eram adquiridas por compra ou por doações efetuadas, principalmente, por oficiais da Marinha. A coleção de cartografia, dispondo de poucos espécimes, mas raros, ganhara importância no computo geral do acervo. No início dos anos setenta surge uma nova remodelação das salas e a ocupação do piso superior, a incorporação dos quadros de Roger Chapelet, das pinturas de Elisa Felismino e algumas réplicas de quadros da autoria de Alberto Cutileiro.  Em meados da década de setenta, com a Revolução de 25 de abril de 1974 e o fim do ciclo imperial, ficava para trás a ideia de um Museu dos Descobrimentos e das Conquistas, evoluindo-se para uma conceção museológica que privilegiava o relacionamento de Portugal com o mar e o papel que a Marinha Portuguesa tivera na consolidação da vertente da maritimidade na identidade portuguesa.  O Arquiteto Lixa Filgueiras terá um papel importante na incorporação e no estudo das várias tipologias de embarcações tradicionais, que se encontram ao longo da costa portuguesa. Alguns dos estudos deste investigador têm como alvo a coleção de modelos de embarcações da coleção “Seixas".

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Caravela latina de dois mastros


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Nau S. Gabriel


Durante a década de 1980, salienta-se a constituição de uma notável coleção de astrolábios náuticos e o contributo de investigadores, para que essa coleção se formasse, com destaque para o Vice-almirante Avelino Teixeira da Mota (1920-1982) e do Capitão-de-mar-e-guerra Estácio dos Reis (1923-2018). De facto, uma das coleções mais emblemáticas do Museu de Marinha é a dos Astrolábios, em que se salientam os astrolábios náuticos, pela sua importância científica e cultural, representando estes instrumentos náuticos uma presença, um testemunho “vivo" da época dos Descobrimentos e das grandes viagens oceânicas dos séculos XV e XVI. Os astrolábios Náuticos na exposição permanente do Museu de Marinha, a maior coleção exposta ao público, em permanência, no Mundo, integra os seguintes espécimes: “Ericeira"; “Sacramento B"; “Santiago"; “Atocha III e IV", “Aveiro"; S.Julião da Barra I, II e III".

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Coleção de Astrolábios do Museu de Marinha


Atualmente o acervo do Museu de Marinha dispõe de mais de 25000 peças, distribuídas por coleções de carácter diversificado, incluindo peças das armadas de Vasco da Gama, o hidroavião com o qual Gago Coutinho e Sacadura Cabral completaram a travessia área do Atlântico sul, as Galeotas reais, instrumentos de navegação da época dos descobrimentos e de períodos posteriores, espécimes e réplicas rigorosas da cartografia da época dos Descobrimentos, modelos de navios de guerra, navios mercantes, embarcações de pesca e quadros de pintores famosos como João Vaz, Roger Chapelet e o Comandante Pinto Basto. Dispõe ainda de 140000 espécies fotográficas e 1500 desenhos e planos de navios e embarcações.

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Astrolábio Sacramento

      

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Estátua do Arcanjo S. Rafael que viajou na armada de Vasco da Gama na primeira viagem marítima à India


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Hidroavião Santa Cruz que terminou a primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul em 1922


Para além do complexo dos Jerónimos, o Museu de Marinha integra o edifício da ex – Fábrica Nacional de Cordoaria, o Pólo Museológico de Cacilhas composto pela fragata D. Fernando II e Glória e o submarino Barracuda, o Museu Marítimo Almirante Ramalho Ortigão em Faro, no Departamento Marítimo do Sul, o polo museológico do Farol do Cabo de S. Marta e o Pólo Museológico do Cabo de S. Vicente. A Marinha do Tejo constitui ainda um polo vivo do Museu de Marinha.

Contando com quase 10000 m2 de área expositiva, este Museu tem em curso, desde 2015, um programa de longo prazo para requalificar a sua atratividade através da renovação da exposição permanente, nomeadamente através da implementação de uma comunicação de conteúdos de acordo com os novos padrões da museologia e com recurso a novas tenologias. A renovação do piso térreo, ala poente, que inclui a Sala dos Descobrimentos e a Sala dos Grandes Veleiros, encontra-se concluída, tendo-se conseguido um resultado muito agradável na “ativação" do acervo exposto. O trabalho de Museografia da renovação da Sala dos Grandes Veleiros foi premiado em 2020 pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM).

No início de abril, inaugurou-se a renovação do núcleo da Aviação Naval do Pavilhão das Galeotas, no âmbito das comemorações do Centenário da primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul que decorrem durante o presente ano. O projeto de renovação das salas do Séc XIX á atualidade encontra-se concluído, aguardando-se financiamento para a sua execução. Existe a expetativa que possa ser inaugurado no dia do 160º aniversário do Museu de Marinha (22 de julho de 2023).

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O Pavilhão das Galeotas


O projeto de renovação do piso superior, que incluirá as coleções de modelos das embarcações tradicionais, das embarcações de pesca longínqua, das embarcações de recreio, dos navios da marinha mercante e uma sala sobre a sustentabilidade dos oceanos, encontra-se em desenvolvimento, perspetivando-se que a sua execução possa ainda começar no ano de 2023.

A gestão integrada das diferentes coleções do Museu, nomeadamente o acervo de peças, o Centro de Documentação, o Arquivo Histórico de Imagens da Marinha e o Arquivo de Desenhos e Planos, é realizada desde 2011 com o programa InPatrimonium. Esta base de dados possibilita o registo e a gestão de todos os aspetos relacionados com o acervo museológico, como os empréstimos, movimentos de peças, intervenções de conservação e restauro, exposições e outros eventos realizados pelo Museu. 

Em 2019 atingiu-se o número de 175.000 visitantes, valor que colocava o Museu de Marinha como um dos museus mais procurados e visitados do país.

A Pandemia da COVID 19 teve um forte impacto no número de visitantes e nas condições de trabalho do Museu, tendo-se procedido ao encerramento ao público durante dois períodos, um no ano de 2020 e outro no ano de 2021.  Esta situação acelerou a tendência de digitalização do Museu, nomeadamente das suas coleções e da comunicação dos seus conteúdos e programação, ações essas que têm vindo a decorrer, de forma progressiva, nos últimos anos. O contacto do público e dos investigadores com as coleções e peças do museu não se limita hoje às visitas presenciais. É possível efetuar a consulta dos registos do museu através da aplicação InWeb na página de internet do MM, no chamado “Museu Digital" (https://museudigital.marinha.pt/pesquisa/). O acesso pode ainda ter lugar através do Portal das Instituições de Memória da Defesa Nacional (https://portalmemoria.defesa.gov.pt/).

Entretanto incrementaram-se a produção de vídeos com conteúdos sobre o Museu, as suas coleções e ações on-line de mediação cultural, procurando-se manter a ligação com o seu público tradicional e criar empatia com novos públicos, em particular com os mais jovens. Para além de poderem ser acedidos através do sítio da internet do museu (https://ccm.marinha.pt/pt/museu), no link “O Museu em sua Casa", os vídeos são divulgados nas redes sociais, nomeadamente nas páginas de Facebook da Marinha Portuguesa e da CCM - Comissão Cultural de Marinha. Foi igualmente inaugurada a página do INSTAGRAM do Museu de Marinha (@MuseuMarinha) dirigida aos jovens. Encontram-se ainda em desenvolvimento projetos para elaboração de guias digitais para visitantes e para se poderem efetuar visitas virtuais, nomeadamente no âmbito do programa Google Arts and Culture. O programa de webinars do Museu de Marinha, sob o título, Navegar com o Museu de Marinha, aborda temas históricos relacionados com a Marinha e o Mar e sobre as coleções expostas ou em reserva. Esta iniciativa foi igualmente premiada pela APOM em 2021.

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Modelo da Corveta Couraçada Vasco da Gama


       O aumento destas atividades através de suportes e plataformas digitais, com acento na divulgação e comunicação pela internet, são reveladoras da importância crescente do desenvolvimento de conteúdos adequados dos museus, visando a realidade virtual/digital, verificando-se uma intensificação da sua procura em tempo de confinamento. Esta alteração do produto a oferecer, impõe a necessidade de aperfeiçoamento de novas competências para os profissionais do museu, representando um desafio adicional á sua gestão.

O programa educativo e de medição cultural, do Museu de Marinha, encontra-se focado nas escolas e nos grupos organizados, realizando-se visitas guiadas temáticas ou de carácter geral e ainda visitas teatralizadas realizadas com o recurso a parceiros do Museu. No dia 7 de abril organizaram-se atividades promocionais aos Fuzileiros, no âmbito das comemorações dos 400 anos desta força especial, tendo-se desenvolvido um conjunto de atividades com meios e elementos dos Fuzileiros, em articulação com diversas escolas, nomeadamente:

  • Torre de escalada
  • Tenda de airsoft
  • Tenda Fuzileiro
  • Exposição de viaturas clássicas
  • Visita guiada à exposição


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Teaser de atividades educativas no Museu de Marinha

 

       Por outro lado, o Museu de Marinha tem como objetivo ser mais inclusivo nos seus públicos, tendo para esse efeito elaborado um programa de melhoria de acessibilidades que foi aprovado pelo Turismo de Portugal, que irá contribuir com 70% do financiamento necessário. Este programa designado por “Valorizar", inclui projetos de diferentes tipologias que se destinam a melhorar o usufruto do Museu por pessoas com diferentes tipos de limitações.   

A divulgação cultural inclui um programa dinâmico de exposições temáticas temporárias, que evoquem figuras ou factos de interesse histórico, associados a atividades do mar e possibilitando uma porta aberta a iniciativas da sociedade portuguesa.   Durante o ano de 2021 inauguraram-se as exposições temporárias “Fuzileiros - 400 anos", “Centenário do nascimento do CAlm Rogério de Oliveira", “A Sala Mágica da Dra.", “Design com Lata" e “Arte e Mar". Atualmente, permanece em exibição até ao fim do ano a exposição “Fuzileiros - 400 anos" e será inaugurada em outubro a exposição “Albert I do Mónaco". O Museu de Marinha em colaboração com o Museu do Ar, integra e desenvolve um conjunto de atividades relacionadas com o centenário da primeira travessia área do Atlântico Sul. Registe-se uma exposição itinerante alusiva ao tema, que percorre, durante o ano de 2022 vários locais do país.

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Painel inicial da exposição itinerante do centenário da primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul


A cooperação com a Escola Naval e com o Centro de Investigação NAVal (CINAV) na área da investigação científica é complementada com protocolos com outras entidades científicas e académicas, nomeadamente, a Universidade Lusófona, a Universidade Autónoma de Lisboa, a Universidade de Lisboa, o Instituto Politécnico de Tomar, existindo ainda uma intensa cooperação com vários museus municipais. A nível internacional, é de referir alguns projetos de investigação, que têm sido levados a cabo, com a Universidade Federal de S. Paulo e com a Rede CoopMar Cyted, que envolve instituições científicas e culturais de 12 países latino-americanos.        

O Museu de Marinha localiza-se numa área nobre da cidade de Lisboa sendo visitado por milhares de turistas nacionais e estrangeiros, que procuram conhecer melhor a ligação histórica de Portugal com o Mar. A modernização da exposição permanente em curso será instrumental para melhorar a atratividade do Museu de Marinha e para que os visitantes, de todas as idades, fiquem com vontade de regressar.

Caro leitor, endereçamos-lhe um convite para visitar o Museu de Marinha e os seus tesouros e a seguir-nos no mundo digital. 

                                                                               

 


NOTAS

[1] A educação de D. Luís (que viveu entre 1838 e 1888) foi esmerada e apurada. Estudou caligrafia, grego, francês, latim, alemão, inglês, italiano, história, retórica, filosofia racional e moral, princípios de Direito Natural, desenho e pintura, música. Como atividades extracurriculares, praticou a dança, ginástica, esgrima e equitação. Uma formação com tanta qualidade, levou a que D. Luís, incentivasse as Letras e as Artes, as Ciências e a Cultura, de uma forma geral e, por exemplo, ser tradutor de Shakespeare.

[2] Veja-se Tiago Filipe Resende de Carvalho, História do Museu de Marinha. Um Legado de D. Luís, Dissertação de Mestrado em História Marítima, Lisboa, Departamento de História, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, 2013, p.65; e Tesouros do Museu de Marinha, Lisboa, Comissão Cultural de Marinha, 2012, p. 12

[3] Jayme do Inso, O Museu de Marinha, Separata de Anais de Marinha, n. 13, 1950, pp. 17-18.

 

 

Citar este texto:

FAVINHA, José António Croca – Museu de Marinha. Um Mundo de Descobertas.. Revista Portuguesa de História Militar - Dossier: Da Fundação à Expansão, Séculos XII-XVI. [Em linha] Ano II, nº 2 (2022), https://doi.org/10.56092/QHPS1134, [Consultado em ...].

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