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«O sonho de voar», da Força Aérea, foi o projeto vencedor da primeira edição do Prémio Anual Defesa Nacional e Igualdade

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26 de novembro de 2021 - Fonte: SGMDN

«O sonho de voar», da Força Aérea, foi o projeto vencedor da primeira edição do Prémio Anual Defesa Nacional e Igualdade (PDNI).

Numa cerimónia que decorreu no Museu do Ar, em Sintra, presidida pelo Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e pela Ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, mas que contou também com a presença da Secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes, Catarina Sarmento e Castro, a Banda de Música da Força Aérea Portuguesa foi a grande premiada desta primeira edição, que atribuiu ainda menções honrosas ao Comando de Pessoal da Força Aérea e à Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional (SGMDN).

Para o Ministro da Defesa, a criação deste prémio “constitui um marco no âmbito de uma aposta estratégica do Governo e da Defesa Nacional" e que, em pleno século XXI, ainda se verifica a necessidade de criar um prémio que promova a igualdade na Defesa Nacional.

Este galardão insere-se no “esforço global que a ONU, a NATO e a União Europeia pedem aos seus membros, incluindo a Portugal, para promover a igualdade enquanto contributo para a segurança internacional", disse.

Cravinho rematou afirmando que tudo será feito para “dar continuidade ao prémio, prosseguindo com o compromisso de equidade na esfera da Defesa, ao Serviço de Portugal".

Aos presentes, Mariana Vieira da Silva afirmou que o “governo reconhece que a promoção da igualdade entre homens e mulheres exige uma intervenção estruturada e multifacetada", e que, aqui, “a Defesa tem tido um papel exemplar".

A Ministra referiu ainda que “as mulheres das Forças Armadas e de áreas de Defesa e Segurança são o melhor exemplo de como são errados os preconceitos determinados pelo género e é por isso importante que possam servir de exemplo à população".

“O propósito de construir um país mais igual é um desafio difícil, ambicioso e diário (…) mas é um caminho que nos cumpre fazer", concluiu.

O projeto vencedor, segundo o autor, João Gaspar, pretende enfatizar a modernidade das Forças Armadas em vários vetores assentes num objetivo fundamental, o de educar.  “Procurei construir um projeto que pudesse contribuir para a promoção e educação para os valores militares e para a missão da Força Aérea e, sobretudo, para a Igualdade de Género nas Forças Armadas", acrescentou.

“Contar estórias para narrar a história não é novo, mas contar estórias para se fazer história está apenas ao alcance dos que procuram garantir um futuro sustentável", rematou.


Promoção da igualdade de género e boas práticas na Administração Pública foram igualmente reconhecidas

«O sonho de voar» conta, num livro para crianças, a história de uma menina que sonha com uma profissão ainda muito identificada com a figura masculina, ser militar ou piloto de aeronaves, e que pretende demonstrar que não existem obstáculos aos sonhos.

Para o júri do concurso, “a criação de uma personagem feminina que tem como sonho uma profissão ainda muito identificada com a figura masculina (…) é o exemplo perfeito para promover a igualdade entre mulheres e homens na sociedade e nas Forças Armadas. A personagem demonstra que cada pessoa, independentemente do seu sexo, pode seguir os seus sonhos, dado que não existem profissões de homem ou de mulher".

Ao Comando de Pessoal da Força Aérea foi atribuído o segundo lugar pelo projeto “Da Tomada de Consciência à Ação", que, além de se “apresentar bem estruturado", “indica de forma clara as evidências que relevam para a promoção da igualdade entre mulheres e homens".  O júri do concurso destacou ainda que este projeto “assinala um resultado importante que se materializa no aumento do recrutamento de mulheres na Força Aérea, o que parece resultar também de uma relevância dada à imagem da mulher nas campanhas de recrutamento".

Na atribuição do terceiro lugar, o júri considerou que “de entre as várias iniciativas desenvolvidas pela SGMDN, é de realçar a criação do PDNI que, além do efeito de sensibilização de todas as entidades e pessoas da área da Defesa Nacional para as questões da Igualdade e não discriminação, se tornou conhecido como uma boa prática na Administração Pública, tendo a SGMDN, com a anuência das entidades competentes, procedido ao seu registo na base de dados de práticas inovadoras na Administração Pública".

Prémio Defesa Nacional e Igualdade , criado em 2019, tem como objetivo reconhecer publicamente as entidades da Defesa Nacional que se evidenciem pela promoção da igualdade entre homens e mulheres e pela adoção de medidas eficazes e positivas na prevenção e combate à discriminação.


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