O Lar Militar da Cruz Vermelha Portuguesa celebrou esta quinta-feira o seu 50.º aniversário numa cerimónia presidida pelo Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho.
Destinado a acolher e a reabilitar feridos de guerra e militares e civis com deficiências motoras, o Lar Militar é uma “instituição de referência" e uma infraestrutura de “apoio indispensável" à Saúde Militar, disse João Gomes Cravinho durante o evento.
“Vale a pena marcarmos de forma muito pública este cinquentenário” pelo “trabalho dedicado” de todos os que fazem parte do Lar Militar, afirmou, enaltecendo ainda a atribuição da Medalha Militar de Serviços Distintos – Grau Ouro àquela instituição, concedida pelo Presidente da República e que o Ministro da Defesa entregou ao residente mais antigo da instituição. “Esta condecoração é uma justa recompensa por cinquenta anos de serviço altamente meritórios”, acrescentou.
Criado em 24 de junho de 1971, inicialmente para acolher e reabilitar apenas grandes deficientes militares, e mais tarde reabilitar e reintegrar também pessoas com deficiências motoras, militares ou civis, a missão do Lar Militar é “absolutamente fundamental" para a Defesa Nacional, “mas não só", disse Gomes Cravinho, que reconheceu ainda o “excecional serviço" à sociedade Portuguesa.
No evento, onde foi também inaugurado um memorial em homenagem aos ex-residentes, estiveram presentes a Secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes, Catarina Sarmento e Castro, o Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, Francisco George, e o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Almirante Silva Ribeiro, entre outras entidades civis e militares.
Galeria de imagens