O Defence Innovation Accelerator for the North Atlantic (DIANA), lança em 2023 três desafios com o objetivo de promover o desenvolvimento tecnológico da Aliança Atlântica, integrando entidades públicas e privadas de diversos setores de atividade.
A iniciativa, aprovada em 2022 pela NATO, pretende reunir entidades inovadoras, academia, startups e pequenas e médias empresas (governamentais, industriais, de investigação e de investimento), que apresentem projetos multifuncionais, aplicáveis a ambientes civis e militares, e que respondam a desafios críticos relacionados com a segurança e a defesa.
O DIANA, lançará ao longo do ano três desafios no âmbito da “Resiliência Energética", “Partilha Segura de Informação", e “Deteção e Vigilância através de Sensores", que procurarão responder a necessidades operacionais e potenciar a utilização de tecnologias emergentes e disruptivas (deep technologies), nomeadamente, a inteligência artificial, o “big data", as tecnologias quânticas, os sistemas autónomos, a biotecnologia, materiais inovadores e o espaço, áreas identificadas pela NATO como primordiais. O primeiro desafio será lançado já em abril.
A participação nos desafios, compostos por quatro fases, será decidida pela equipa do DIANA que selecionará as vinte melhores propostas de solução, entre as apresentadas.
Os participantes terão acesso, para além de vários apoios, a uma rede de Aceleradores e Centros de Teste, formação, e uma via rápida para adaptar as suas soluções tecnológicas às necessidades de segurança e defesa. As soluções que passarem à última fase dos desafios serão apoiadas, a atingirem um nível de desenvolvimento até TRL 9 (Technology Readiness Level), pelo Fundo de Inovação Multinacional, o NATO Innovation Fund, que contempla um investimento até 1000 milhões de euros.
O processo de candidatura e os detalhes de cada desafio serão brevemente divulgados na página da iniciativa.
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