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Vila Real foi o último destino do primeiro Roteiro de Defesa Nacional, com uma agenda dedicada sobretudo ao conhecimento, inovação e tecnologia.​​

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30 de janeiro de 2020

​Vila Real foi o último destino do primeiro Roteiro de Defesa Nacional, com uma agenda dedicada sobretudo ao conhecimento, inovação e tecnologia. O Ministro João Gomes Cravinho começou por visitar o Regimento de Infantaria n.º 13 (RI13), "uma unidade muito importante para a preparação das nossas Forças Nacionais Destacadas (FND)", afirmou.

Aposta tecnológica com simuladores das PANDUR

Neste local, está instalado um centro de formação e treino para comandar viaturas blindadas de rodas 8x8 PANDUR II, que inclui simuladores táticos e um dinâmico destinado à condução, que recria o interior da cabine do veículo e que está suspenso num sistema hidráulico que permite reproduzir todos os movimentos, como subidas verticais ou laterais, areais, percursos de água, valas e obstáculos.

"É um salto tecnológico", sublinha Ministro da Defesa Nacional, referindo ainda "a poupança de recursos e a criação de capacidades", que este tipo de instrumentos representa para a modernização e prestígio das Forças Armadas.  Gomes Cravinho considera que esta aposta consolida a resposta das Forças Nacionais Destacadas (FND) e reforça o papel de Portugal como “exportador de segurança internacional, através das suas diversas valências, incluindo as PANDUR".

O RI13 foi das primeiras unidades do Exército a receber as viaturas blindadas que substituíram as velhas "chaimite" das Forças Armadas.  Ao longo dos últimos 10 anos, este regimento ministrou 143 cursos e formou cerca de 1900 condutores das PANDUR.

Conhecimento e inovação na Defesa Nacional

Os desafios geopolíticos, ameaças híbridas, alterações climáticas e ataques informáticos foram alguns dos temas abordados pelo Ministro da Defesa Nacional numa palestra que reuniu professores e estudantes na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real.  João Gomes Cravinho destacou o papel fundamental das academias na qualificação, investigação, criatividade e inovação para procurar estratégias e soluções que ajudem a diferenciar e afirmar as Forças Armadas e as indústrias de Defesa.

Gomes Cravinho falou no contributo da Defesa para o crescimento económico do país, sobretudo ao nível da exportação, e explicou que atualmente o âmbito de atuação do tecido industrial do setor já não se resume apenas ao conceito tradicional de manutenção de equipamentos.  "Hoje há uma implantação mais disseminada no território, baseada em pequenas e médias empresas qualificadas e produtos de investigação de topo".

O Ministro deu como exemplo o que se está a fazer no âmbito da aeronáutica e dos têxteis: “​a nossa indústria está a trabalhar na criação de vestuário militar que não seja facilmente detetável com infravermelhos e ultravioletas.  Essas roupas são de vanguarda e tornam mais difícil detetar a presença de um militar".

A agenda do terceiro e último dia deste Roteiro incluiu ainda uma visita ao Centro Escolar do Douro e ao Douro Régia Park, polo tecnológico de Vila Real, onde respondeu a questões de empresários e falou sobre o potencial das indústrias de Defesa para o crescimento económico do país e a afirmação no mercado europeu, além das possibilidades que se abrem com a oportunidade de utilização dos mecanismos financeiros nacionais e comunitários.​


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