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Portugal, Bélgica, Dinamarca, Noruega e Suécia assinaram ontem uma Carta de Intenção, estabelecendo uma unidade de transporte aéreo militar para a Missão das Nações Unidas da MINUSMA

Portal da Defesa na InternetInícioComunicaçãoNotíciasPortugal, Bélgica, Dinamarca, Noruega e Suécia assinam Carta de Intenção para criar Unidade de Transporte Aéreo
21 de junho de 2016
​​A cerimónia teve lugar na Representação Permanente da Noruega junto das Nações Unidas e contou com a presença do Subsecretário-geral das Nações Unidas para as Operações de Paz, Hervé Ladsous, e do Subsecretário-geral das Nações Unidas para o Apoio às Operações no Terreno, Atul Khare.

Os cinco países providenciarão a capacidade de transporte aéreo militar a partir da base existente norueguesa em Bamako, o Campo Bifrost, por um período de dois anos, numa base rotativa de seis meses. A primeira rotação ficará a cargo de Portugal e começará em novembro de 2016. A Dinamarca efetuará a segunda rotação em maio de 2017, a terceira caberá à Suécia, iniciando a novembro de 2017 e, finalmente, a última será efetuada pela Bélgica, que iniciará a maio de 2018.

A Noruega irá disponibilizar, às quatro nações, as instalações e os serviços do Campo Bifrost, incluindo acomodação, o que reforçará a segurança dos militares portugueses empenhados na missão. Esta cooperação apresenta-se como uma solução economicamente eficiente para a missão. Os cinco países disponibilizarão uma capacidade aérea muito necessária, tendo em conta o vasto território e a situação de segurança do país. Apesar dos esforços das Nações Unidas, o processo de paz e estabilização no Mali continua frágil, como se tem verificado com os recentes atentados.

A MINUSMA - United Nations Multidimensional Integrated Stabilization Mission - foi criada pela Resolução do Conselho de Segurança 2100, de 25 de Abril de 2013, para apoiar os processos políticos no país e desempenhar determinadas medidas de segurança. A missão foi convidada a apoiar as autoridades na orientação da transição e na estabilização do país. Em 2014, o Conselho de Segurança decidiu ainda que a missão deveria assegurar: a garantia da segurança; a estabilização e proteção de civis; o apoio ao diálogo político e reconciliação nacional; auxiliar o restabelecimento da autoridade do Estado, a reconstrução do sector da segurança, bem como a promoção e proteção dos direitos humanos naquele país.


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