Este
contrato permite à OGMA integrar Rede de Centros de Manutenção Autorizados da
Pratt & Whitney e reforçar assim o leque
de serviços na área da manutenção, criando cerca
de 300 postos de trabalho e triplicando
o seu volume de negócios para
cerca de 600 milhões de euros anuais.
A
expansão do leque de atividades na área de manutenção, reparação e
recondicionamento de motores de aviões, permitirá à OGMA, sobretudo em 2022 e
2023, criar 300 postos diretos de trabalho altamente qualificado.
O
projeto, desenvolvido pela OGMA nos últimos 12 meses, com o apoio da Embraer,
arranca já em 2021, com as componentes de
industrialização e formação e deverá prolongar-se por duas décadas.
A OGMA
vai investir 74 milhões de euros, nos primeiros quatro anos de projeto,
o que vai permitir, ao longo dos próximos 20 anos, captar novos negócios que projetarão
o volume de receitas da empresa até aos 600 milhões de euros anuais.
Os
motores GTF (Geared Turbofan), usados pela nova geração de aeronaves comerciais
como a família Airbus A320neo, Airbus A220 e Embraer E190-E2 e E195-E2,
permitem reduzir até 16% de consumo de fuel nas operações aéreas, diminuir até
75% a emissão de ruído e reduzir entre 50 a 75% as emissões de CO2 e Nox.
Para o
CEO da OGMA, Alexandre Solis, “este é um marco histórico para a OGMA, uma
empresa com mais de 100 anos de existência” que, ao merecer “a confiança da
Pratt & Whitney” prova “a competência e a experiência das nossas equipas,
mas estamos também oferecendo condições à OGMA para
continuar com uma operação duradoura nas próximas décadas”.
Por
seu lado, Dave Emmerling, vice-presidente de Commercial Aftermarket da Pratt
& Whitney, afirmou que “com a OGMA, adicionamos um provedor de manutenção
altamente capaz, com um longo histórico de experiência na manutenção, reparação e revisão de motores. À medida que a frota GTF
continua a crescer, a rede de manutenção estará pronta para oferecer suporte à
nossa base de clientes global em expansão”.
A
OGMA, empresa que celebrou 100 anos de existência em 2018, especializou-se em
duas áreas de negócio – manutenção, reparação e recondicionamento de aviões,
motores e componentes de aviação civil e militar, e fabrico e montagem de
estruturas de aeronaves civis e militares – e representa um dos expoentes da
nova economia de defesa em Portugal.