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Azeredo Lopes presidiu à cerimónia de passagem ao Estado de Armamento do NRP Tejo

Portal da Defesa na InternetInícioComunicaçãoNotíciasNavios da classe Tejo constituem ganhos de “eficiência substanciais para a Marinha”
06 de maio de 2016
​​​​​​O ministro da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo Lopes, afirmou, esta tarde, que o processo de aquisição dos cinco novos navios da classe Tejo, à Dinamarca, traduz-se “em ganhos de eficiência substanciais no cumprimento da missão da Marinha”. Durante a sua intervenção na Cerimónia de Passagem ao Estado de Armamento do NRP Tejo, que decorreu na Base Naval de Lisboa, no Alfeite, Azeredo Lopes relembrou a necessidade da Marinha possuir “meios navais de fiscalização” para assegurar a Portugal “a utilização do seu mar de uma forma sustentável, próspera e segura”.

Referindo-se à Lei da Programação Militar, o ministro da Defesa Nacional afirmou que só assim será possível “assegurar o reequipamento e a progressiva modernização das Forças Armadas em matéria de armamento, equipamento, investigação e desenvolvimento”, acrescentando ainda que esta é uma prioridade do atual Governo para a Área da Defesa Nacional.

O Chefe de Estado-Maior da Armada, por sua vez, relembrou que a aquisição do NRP Tejo à Dinamarca decorreu da “não execução do programa” de construção de navios, adjudicado aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, que previa “a construção de oito navios de patrulha oceânica e seis navios de patrulha costeira até ao fim de 2012”.

Tendo sido apenas entregues dois navios desta classe - o NRP Viana do Castelo e o NRP Figueira da Foz - a aquisição dos quatro navios foi, conforme referiu Macieira Fragoso, "a melhor solução encontrada para, num curto prazo, suprir lacunas na área da fiscalização costeira e, simultaneamente, ganhar o tempo que temos que usar meticulosamente no edificar do futuro".

No final da cerimónia e após uma visita ao interior do NRP Tejo, Azeredo Lopes afirmou, em declarações à comunicação social, que este é um “momento simbólico e muito feliz” para o reforço da capacidade da Marinha e um contributo importante para o exercício da soberania de Portugal e prossecução da sua forte vocação marítima.

Questionado sobre o processo de aquisição dos navios à Dinamarca, o ministro da Defesa Nacional esclareceu que o mesmo implicou um investimento de 28 milhões de euros, tendo resultado de uma “parceria virtuosa” entre a Marinha e o Arsenal do Alfeite.

O NRP Tejo é o primeiro de quatro navios patrulha a passar ao estado de armamento, após o aumento ao efetivo dos navios de guerra a 28 de abril de 2015. Prevê-se que os NRP Douro, NRP Mondego e NRP Guadiana atinjam o estado de armamento até ao segundo semestre de 2017. Tem um cumprimento total de 54 metros a sua guarnição é composta por três oficiais, quatro sargentos e 16 praças.


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