Os militares e aviões da Força Aérea que participaram na operação da NATO Baltic Air Policing 2016, na Lituânia, terminaram ontem a sua missão e estão de regresso a casa, mais precisamente à Base Aérea de Monte Real, depois de quatro meses de missão durante os quais realizaram 380 horas de voo e efetuaram 16 missões reais de Defesa Aérea nos países do Báltico.
O destacamento, composto por 89 militares e quatro aeronaves F-16 MLU, esteve em operação desde o início de maio até ao final de agosto, ao serviço da NATO e dos três países do Báltico – Lituânia, Letónia e Estónia. Durante todo o período de missão realizaram-se quatro rotações de pessoal, o que corresponde a um empenhamento total de cerca de 300 militares.
Portugal assumiu a liderança desta missão da NATO, contando com o Reino Unido como nação participante a operar a partir da Estónia. A participação portuguesa nesta operação corresponde a uma solicitação da NATO e tem como objetivo central assegurar a segurança e defesa do espaço aéreo destes três países aliados.
A ação dos membros da Aliança Atlântica nesta missão assenta essencialmente em três vetores: monitorização do tráfego aéreo; apoio de comando e controlo das operações; apoio com aeronaves e tripulações em estado de prontidão.
A missão NATO Baltic Air Policing dura há já doze anos, tendo Portugal, através da Força Aérea, participado em 2007, 2014 e 2016. A França assumirá agora o comando da operação na Base Aérea de Šiauliai, na Lituânia, ao passo que o Reino Unido será rendido pela Alemanha na Base Aérea de Ämari, na Estónia.