Nuno Melo afirmou que “o sentido de honra e a disponibilidade para o sacrifício supremo, são guias unificadores dos Comandos, hoje legatários de feitos lendários, de coragem, bravura e lealdade". O Ministro da Defesa Nacional presidiu à Cerimónia Militar do 62.º Aniversário dos Comandos e ao encerramento do 141.º Curso de Comandos. O evento teve lugar no Regimento de Comandos, na Serra da Carregueira, em Belas, Sintra.
Nuno Melo sublinhou que “poucos, como os Comandos, encarnam na forma vivida o significado e os custos dessa essência da condição militar". Sobre as necessidades das Forças Armadas, o Ministro garantiu que a primeira prioridade está nas pessoas, nos antigos combatentes e nos militares do presente. “O diagnóstico está feito. Acredito que será possível trazer-lhes para breve, algumas soluções e mudanças", concluiu.
A cerimónia também contou com a presença do General Ramalho Eanes.
Os Comandos foram criados em 1962 e desde então orientam a sua atividade para o cumprimento de missões operacionais, tendo contribuído para o esforço de guerra nas campanhas de África (Angola, Moçambique e Guiné).
Esta força de operações especiais tem contribuído para a ação externa do Estado, nos Teatros de Operações de Timor, Afeganistão, Iraque e recentemente na República Centro Africana, com cerca de 200 militares.