O Ministro da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo Lopes, despediu-se esta quarta-feira de manhã do grupo de 54 militares do 2.º Batalhão de Infantaria Paraquedista que partiu da Base Aérea do Montijo para o Teatro de Operações do Kosovo, onde vão integrar o Batalhão de Reserva Tática da KFOR.
"Há 17 anos que Portugal tem uma representação muito importante no Kosovo e isso é motivo de orgulho para o governo, para os portugueses e, evidentemente, para Portugal”, afirmou o Ministro da Defesa, sublinhando que “não só temos tido um papel exemplar, sempre destacado de todos aqueles que lidam com os nossos soldados no Kosovo, como, para além disso, essa representação também mostra a responsabilidade que Portugal assume e quer assumir perante o exterior no âmbito da Defesa Nacional.”
As Forças Nacionais Destacadas são, para Azeredo Lopes, “uma dimensão muito importante da Defesa Nacional. É nessa guarda avançada que nós mostramos aquilo de que Portugal é capaz, e é nessa guarda avançada também que depois ganhamos o direito de exigir participar em sistemas de alianças e em ter os nossos aliados empenhados ao nosso lado”.
O 2.º Batalhão de Infantaria Paraquedista está preparado para ser empenhado em diversas tarefas como patrulhas, defesa de pontos sensíveis, reconhecimento de área, zona e itinerário, evacuações médicas, apoio na resolução de dispositivos explosivos improvisados, controlo de tumultos e apoio à população. Esta força tem como objetivo garantir a segurança da população e estabilidade do território.
Portugal juntou-se em julho de 1999, no âmbito dos compromissos internacionais assumidos, à operação terrestre da NATO no Kosovo. A presença do Exército Português é assegurada de forma rotativa por períodos de seis meses.
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