Hoje assinalamos o Dia do Estado-Maior-General das Forças Armadas. É uma oportunidade para recordarmos a evolução da Defesa Nacional ao longo deste tempo, lembrando que a evolução institucional e organizacional deve ser contínua porque os desafios que o mundo nos traz não cessam, e a estagnação não é uma opção.
Face aos desafios que surgem, o EMGFA tem sempre encontrado respostas eficazes e com elevada prontidão. Este foi o caso mais uma vez este ano, de forma altamente inopinada, com a resposta das Forças Armadas à pandemia da COVID-19, numa colaboração com outros setores do Estado e da sociedade civil que considero exemplar.
As Forças Armadas, sob liderança do EMGFA, responderam prontamente a todas as solicitações, mostrando o seu elevado sentido de dever e revelando aos portugueses menos familiarizados com a Defesa as suas capacidades ímpares na salvaguarda da segurança e do bem-estar da população, e o seu papel como reserva estratégica indispensável, ao serviço da resiliência nacional.
Entre o que de melhor se revelou ao país nestes seis meses de pandemia, temos sem qualquer dúvida a prestação das nossas Forças Armadas, e a liderança do EMGFA foi decisiva a este respeito.
E no entretanto, fora de fonteiras o trabalho não cessou. As nossas Forças Armadas continuaram a cumprir os seus compromissos internacionais, e quero a este respeito agradecer ao EMGFA pela forma como soube calibrar e adequar o trabalho das nossas Forças Nacionais Destacadas, dando assim um contributo precioso para a defesa dos interesses de Portugal no Mundo, e para o nosso papel como coprodutor da segurança global.
O Dia do EMGFA é por isso um momento apropriado para enviar uma saudação calorosa a todos os militares que se encontram além-fronteiras ao serviço de Portugal, a contribuir para a segurança internacional, longe dos seus.
São muitos os campos de trabalho atualmente em aberto: a valorização dos Recursos Humanos das Forças Armadas, a reforma do Sistema de Saúde Militar, o reforço e a racionalização de meios, a exploração de novos domínios operacionais na ciberdefesa e no espaço.
Em todas estas matérias, e sem desprimor das funções intrínsecas de cada um dos Ramos, o EMGFA é a instituição chave para estes progressos das nossas Forças Armadas.
Portugal pode e deve contar com as suas Forças Armadas. E o Governo pode e deve contar com o aconselhamento do Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, cuja liderança e visão muito têm contribuído para que a Defesa Nacional responda eficazmente aos desafios que o nosso país e os nossos aliados e parceiros têm enfrentado.
As Forças Armadas têm estado à altura deste elogio que hoje aqui deixo, e continuaremos a trabalhar para que seja reconhecida a especial devoção, abnegação e sentido de lealdade de quem, livremente, escolheu servir Portugal, com um grau de compromisso excecional.
Parabéns às Forças Armadas!
Parabéns ao EMGFA!
Parabéns a Portugal!