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Além do alojamento, a Marinha vai disponibilizar também refeições e lavandaria, a Segurança Social garante auxiliares de apoio e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo assegura o apoio médico.

Portal da Defesa na InternetInícioComunicaçãoNotíciasMais de 350 camas para isolamento na Base Naval de Lisboa
21 de abril de 2020

No âmbito do apoio das Forças Armadas para reforçar o combate nacional à crise pandémica da COVID-19, a Marinha Portuguesa instalou na Escola de Tecnologias Navais, localizada na Base Naval de Lisboa, em Almada, um centro de acolhimento com mais de 350 camas, destinadas a doentes, pessoas não infetadas que precisem de isolamento ou profissionais de saúde, nomeadamente do Hospital Garcia de Orta. 

Além do alojamento, a Marinha vai disponibilizar também refeições e lavandaria, a Segurança Social garante auxiliares de apoio e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo assegura o apoio médico. 

O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, visitou o local e explicou que o encaminhamento das pessoas será articulado entre a Proteção Civil, a Administração Regional de Saúde e as autarquias. “Há todo um processo de decisão que começa no momento de deteção de uma necessidade com as autarquias, que estão em contacto com a Proteção Civil, com a Administração Regional de Saúde e o Secretário de Estado responsável. Havendo necessidade, imediatamente disponibiliza-se este espaço". 

Acompanhado pelo Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, que é também o coordenador da execução do estado de emergência na região de Lisboa e Vale do Tejo, Duarte Cordeiro, o Ministro da Defesa Nacional assistiu ainda à apresentação de um protótipo de ventilador mecânico, desenvolvido em apenas 3 semanas por 4 militares da Marinha, que sublinharam o custo de produção inferior ao da maioria dos dispositivos do género no mercado. 

Sobre este equipamento, João Gomes Cravinho destacou o “exemplo excelente de inovação das Forças Armadas, que têm de se adaptar em qualquer situação de conflito e perante o inesperado", referindo ainda que os militares “estão a criar as circunstâncias para responder da melhor maneira" à pandemia.​


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​​Créditos: Marinha Portuguesa

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