Decorreu, de 23 a 26 de setembro, um evento conjunto dedicado à inovação na Defesa Nacional, a par das reuniões plenárias das iniciativas Defence Innovation Accelerator for the North Atlantic (DIANA) e NATO Innovation Fund (NIF), sob coordenação da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional.
A primeira edição do NIF Fórum, no dia 23 de setembro, apresentou aos delegados internacionais do NIF as empresas que receberam investimentos deste fundo. A 24 de setembro decorreu a reunião plenária, o Limited Partners Advisory Committee, onde foram discutidos aspetos de gestão deste fundo.
Com a colaboração da idD Portugal Defence realizou-se um evento conjunto para o DIANA e NIF, ainda no dia 24, no qual foram realizadas duas sessões, uma para apresentação do ecossistema de inovação em Portugal, com a presença da Startup Lisboa, Startup Portugal, Agência Nacional de Inovação, e uma segunda sessão com a participação de oito start-ups nacionais (BestHealth4U, Beyond Vision, Connected, Eliot, Graphenest, LusoVU, Neuraspace e Swatter Companyl. Estas empresas tiveram oportunidade de apresentar à comunidade do DIANA e do NIF as suas soluções inovadoras em áreas de vanguarda,.
Este evento conjunto contou com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Álvaro Castelo Branco, do Diretor-Geral de Recursos da Defesa Nacional, Vasco Hilário, assim como representantes da NATO, do DIANA e do NIF.
Os participantes destas iniciativas tiveram ainda a oportunidade de estarem presentes no Robotic Experimentation and Prototyping with Maritime Unmanned Systems (REPMUS24), no dia 25, onde a comunidade do DIANA e do NIF testemunhou o elevado potencial de inovação presente, a interligação alcançada entre utilizadores finais de países Aliados, a indústria e a Academia, assim como a elevada capacidade de testagem e demonstração de sistemas autónomos em ambiente multi-domínio.
O evento terminou no dia 26 com a reunião do Board of Directors do DIANA, no forte de São Julião da Barra, onde foram debatidos os temas de direção estratégica desta iniciativa, assim como os contributos nacionais.
Sendo a inovação colaborativa baseada no conhecimento das capacidades de inovação de cada parceiro, a organização feita por Portugal destas reuniões plenárias e dos eventos associados permitiu demonstrar o elevado potencial de inovação nacional, tanto a nível civil como militar.
Possibilitou ainda promover, junto do DIANA, do NIF e dos parceiros da NATO em geral, uma parte significativa do ecossistema de inovação e da indústria de defesa nacionais, com resultados amplamente reconhecidos.
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