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José Pedro Aguiar-Branco presidiu, esta manhã, à abertura dos Colóquios C4, sob ao tema: Desafios à Segurança Energética dos Países do C4.

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19 de maio de 2015

Os colóquios C4, que decorrem anualmente, contam com a participação do Centro de Estudios Superiores de la Defensa Nacional (Espanha), do Centre de Hautes Études Militaires (França) e do Centro de Alti Studi per ia Difesa (Itália). Este ano, a organização está a cargo do Instituto da Defesa Nacional português e decorrem no Forte de São Julão da Barra, até dia 21 de maio.

Durante a sua intervenção na abertura dos Colóquios, o ministro da Defesa Nacional referiu que as ameaças existentes a Sul da Europa (extremismo, terrorismo e atividade transnacional ilegal) estão no topo da agenda dos líderes atuais e que estes debates são sempre “bastante úteis”.

Para José Pedro Aguiar-Branco, as respostas possíveis para estas ameaças crescentes passam por: uma melhor “gestão da informação”; uma “estratégia de comunicação”, capaz de combater as “narrativas” contrárias ao que se pretende transmitir; um conhecimento mais profundo “das raízes dos problemas”; uma adaptação da “nossa estrutura de forças”, com enfoque na cibersegurança e no ciberespaço; um processo de tomada de decisão adaptado à nova realidade da segurança; e, finalmente, uma diálogo com os países do Magreb.

O ministro da Defesa Nacional adiantou que a decisão tomada ontem, na União Europeia, em se lançar uma operação naval no Mediterrâneo (EUNAVFOR Mediterranean), foi relativamente rápida, faltando ainda um mandato legal, para permitir que se atue mais rapidamente em determinadas circunstâncias.

Antes de terminar, José Pedro Aguiar-Branco referiu ainda que as respostas imediatas devem ser sempre integradas num conjunto de medidas estruturais, com efeitos a médio e longo prazo.


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