O Mosteiro da Batalha foi, no passado sábado, palco de mais uma celebração do Dia do Combatente, que coincide com o 98º Aniversário da Batalha de La Lys, na Flandres (I Guerra Mundial).
A cerimónia foi presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e contou com a presença do Ministro da Defesa, Azeredo Lopes, o Secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, os chefes dos três ramos militares, assim como outras entidades da Defesa Nacional.
Perante as forças em parada e uma assistência repleta, Chito Rodrigues, Presidente da Liga dos Combatentes e anfitrião da cerimónia, relembrou a importância e o significado destas comemorações para “enaltecer o homem, glorificar o soldado e revisitar a sua memória”, “que cumpre e que jura cumprir, combatendo se necessário com o sacrifício da própria vida na prossecução da segurança, bem-estar, justiça e liberdade dos povos”.
Marcelo Rebelo de Sousa, na sua alocução, fez também questão de realçar a importância das comemorações para homenagear o papel dos soldados portugueses na luta "pela Pátria, paz e liberdade", tanto no passado como futuro.
O Comandante Supremo das Forças Armadas frisou “o reconhecimento e gratidão” que partilha para com todos os “ heróis” que estão “prontos a servir nos mais complexos teatros de operações”, assumindo “firme e convictamente a missão de apoiar os combatentes de hoje”.
O Presidente da República destacou, ainda, “o crescente protagonismo que Portugal” tem vindo a assumir no cenário internacional na salvaguarda da paz e do multilateralismo, o que “só nos prestigia como nação empenhada e solidária no quadro mundial”.
Antes das alocuções, realizou-se uma missa de sufrágio pelos combatentes falecidos. A cerimónia terminou com a deposição de coroas de flores no Túmulo do Soldado Desconhecido por parte das entidades presentes.