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Portal da Defesa na InternetInícioComunicaçãoNotíciasHelena Carreiras preside à Cerimónia Comemorativa do Encerramento da Evocação do Centenário da Liga dos Combatentes, do 105.º Aniversário do Armistício da Grande Guerra e do 49.º Aniversário do fim da Guerra do Ultramar
11 de novembro de 2023

​Foi assinalado, no dia 11 de novembro, a evocação do Centenário da Liga dos Combatentes, o 105.º Aniversário do Armistício da Grande Guerra e o 49.º Aniversário do fim da Guerra do Ultramar, na cerimónia presidida pela Ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, que teve lugar junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, em Lisboa.

Na sua intervenção, Helena Carreiras, reconheceu o papel fundamental que a Liga dos Combatentes e os seus núcleos têm desenvolvido ao longo de um século de existência no apoio aos Antigos Combatentes e às suas famílias. “Esta ilustre instituição, cujo centenário comemoramos este ano, desempenha o papel de fiel depositária na guarda e conservação da memória histórica dos soldados portugueses", disse a Ministra da Defesa Nacional. “Para que o passado possa informar o presente e o futuro, e para que as pessoas que serviram e servem Portugal, através das Forças Armadas, sejam devidamente honradas e apoiadas", complementou a Ministra da Defesa Nacional, destacando a importância de recordar o fim da guerra e a construção da paz e valorizar as instituições que contribuem para o reconhecimento das Forças Armadas e dos Antigos Combatentes.

Durante o evento, houve lugar às intervenções do Tenente-General Chito Rodrigues, Presidente da Liga dos Combatentes, e o Coronel Américo Guimarães Henriques, que homenagearam os militares que serviram e servem nas Forças Armadas, evidenciando o papel que os Antigos Combatentes tiveram na história do país e da instituição.

Foi ainda divulgado o vencedor da 2.ª Edição do Prémio Literário Antigos Combatentes – Memórias Militares, a Albano Dias da Costa com a obra “Náufragos do Império", e atribuídas menções honrosas às obras “As Duas Faces da Guerra Colonial", de António Moita Marques e “Para Não Esquecer", de António Joaquim de Sousa Duarte.

Este prémio, criado em 2021, visa reconhecer e divulgar obras literárias que se verifiquem relevantes para a compreensão e edificação da nossa história coletiva, assegurando a sua transmissão às futuras gerações e contribuindo para a permanente construção da memória de Portugal em matéria de participação em teatros de guerra. Pretende ainda, através da obra literária, homenagear os ex-militares que combateram em teatros de guerra, premiando e tornando públicas obras de valor literário que estes veteranos pretendam partilhar com o país.

Do programa da cerimónia fez parte a imposição de condecorações e o desfile das forças em parada, dos três Ramos das Forças Armadas, a que se seguiu uma cerimónia de homenagem aos mortos em combate, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, com deposição de coroas de flores.

A cerimónia terminou com uma visita ao Forte do Bom Sucesso, onde está instalado o Museu do Combatente e foi inaugurada a exposição “100 Olhares" – Visão Fotográfica de Moçambique.

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