Portugal substituirá a Espanha como nação líder da Operação e constituirá, em conjunto com o Reino Unido, o 41º contingente do Baltic Air Policing da NATO.
Esta é a terceira vez que uma Força Nacional Destacada Portuguesa realiza missões de policiamento aéreo nos países bálticos, tendo efetuado missões também em 2007 e 2014. O destacamento português é constituído por quatro F-16 e 90 militares de diversas especialidades, incluindo 16 do género feminino. O Reino Unido participa com quatro caças Eurofighter Typhoon, da Royal Air Force, apoiando a missão portuguesa a partir da Base Aérea de Amari.
Os aliados da NATO patrulham o Báltico, com quatro meses de rotação, desde a entrada da Estónia, Lituânia e Letónia na NATO em 2004. A Espanha e a Bélgica foram as nações responsáveis pelo policiamento dos céus no início de 2016, transferindo a responsabilidade de policiamento a 3 de maio para Portugal e para o Reino Unido. A Espanha tem atualmente empenhados quatro jatos Eurofighter Typhoon e a Bélgica quatro F-16.
Desde 2004, cerca de 20 países destacaram meios para garantir a integridade do espaço aéreo no báltico, demonstrando o compromisso na defesa coletiva dos aliados. As operações de policiamento aéreo são um elemento primordial para garantir a segurança das nações e são uma prova de solidariedade e compromisso das nações para com os seus aliados. Os membros da NATO protegem o seu espaço aéreo 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano.