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Exercício anual da Força Aérea reúne 3500 militares de 6 países

A Força Aérea Portuguesa reúne 6 países e 3500 militares no seu exercício anual, o Real Thaw, que decorre até 17 de março.

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09 de março de 2017

A Força Aérea Portuguesa reúne 6 países e 3500 militares no seu exercício anual, o Real Thaw, que decorre até 17 de março. O exercício está focado na integração e interoperabilidade das várias forças tanto no ar como no solo, sendo por isso feito em conjunto com o Exército e a Marinha portuguesas e também com as forças da Bélgica, Dinamarca, Espanha, dos Estados Unidos da América, da França e da Holanda e ainda meios aéreos da NATO.

Da parte do Exército, participam a Brigada de Reação Rápida e a Brigada Mecanizada. A Marinha tem empenhado o Destacamento de Ações Especiais, Fuzileiros e meios navais. Enquanto a Força Aérea destacou para o exercício os Alouette III, C295, C130, F16, Alpha Jet. No total, este exercício de grandes dimensões conta com 30 meios aéreos e mais de 1000 militares em Beja e Seia, mobilizando ao todo cerca de 3500 militares, ao longo do país, das Forças Armadas Portuguesas e estrangeiras.

O Real Thaw tem como finalidade avaliar e certificar a capacidade operacional da Força Aérea, garantindo que as forças participantes estão prontas para cumprir as missões que lhes estão atribuídas. Para tal, as forças realizam missões diurnas e noturnas, exercitam o planeamento tático, as missões de defesa aérea, extração de elementos militares ou civis, com ou sem ameaça aérea, busca e salvamento em zonas de combate, evacuações aeromédicas, proteção a helicópteros e viaturas terrestres de transporte em missão humanitária, lançamento de carga e paraquedistas, entre outras.

Este exercício anual é fulcral para cumprir os objetivos de treino operacional das esquadras, exercitar o planeamento, trabalho e voo em conjunto de diferentes meios e nações, proporcionando, assim, um maior conhecimento e eficácia. O Real Thaw contribui para que as forças estejam prontas e preparadas para os teatros de operações atuais e para os desafios futuros.

Do lado português, a criação de um exercício tático de grandes dimensões, que seja apelativo à participação de forças aéreas aliadas e parceiras, dá resposta a duas necessidades: ao cumprimento dos objetivos de treino operacional de todas as esquadras participantes e à redução de custos inerentes à projeção de forças nacionais, dotando-as do treino necessário em ambiente conjunto com os ramos e combinado com outras nações.

Note-se ainda que o Real Thaw deverá dinamizar a economia local com a presença de centenas de militares estrangeiros que necessitam de contratar diversos serviços imprescindíveis à condução do exercício. As ações militares estão planeadas para o interior Centro e Norte de Portugal Continental. Contudo, desde o planeamento inicial, foi dedicado um cuidado especial ao impacto do ruído e transtorno possível causado às populações nas áreas de operações.

​Para mais informações consulte o website do Real Thaw.


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