​O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, presidiram esta manhã à assinatura da adenda ao Protocolo de cooperação entre a Direção de Saúde do Exército Português e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

Esta adenda ao protocolo celebrado em 15 de junho permitirá aumentar a capacidade de internamento de doentes com Covid-19 no Centro de Apoio Militar, instalado no Hospital Militar de Belém, recentemente reativado no âmbito do Plano Nacional de Preparação e Resposta à doença pelo novo coronavírus.

O centro dispõe atualmente de 30 camas e vai ver a sua capacidade aumentada, de forma faseada, até um total de 90 camas.  As próximas 30 ficam disponíveis para receber doentes infetados com Covid-19 já a partir do próximo dia 9 de novembro, altura em que passa a contar também com o apoio de médicos, enfermeiros e auxiliares da ARSLVT, de forma a que os doentes “tenham todo o apoio médico necessário", disse o ministro.

Para João Gomes Cravinho, a assinatura deste protocolo “consubstancia mais uma vez uma das características fundamentais" da existência das Forças Armadas e do Exército Português: “estão sempre onde os portugueses precisam que eles estejam. E neste momento os portugueses precisam que os militares estejam ao lado das estruturas da saúde no combate à pandemia", disse.

Por sua vez, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde elogiou e agradeceu “de viva voz" o papel desempenhado pelos militares do Exército, em particular, e das Forças Armadas, em geral: “Têm sido um baluarte na defesa da saúde dos portugueses, tendo dito sempre “sim" e assumindo-se como um parceiro imprescindível dos agentes de saúde desde a primeira hora."

As Forças Armadas portuguesas continuam diariamente empenhadas em ações de prevenção e combate à Covid-19.  Desde o início da pandemia os militares foram responsáveis pela produção diária de mais de 4 mil litros de álcool-gel, distribuição de material médico e de proteção e pela higienização de escolas, prisões e lares, estando, para estes últimos, ainda a decorrer ações de sensibilização no âmbito do programa integrado do Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social de apoio aos lares.

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