José Pedro Aguiar-Branco destacou hoje, durante a abertura do ano lectivo do Instituto de Defesa Nacional, o papel das Forças Armadas Portuguesas no desempenho das missões denominadas de interesse público.
No seu discurso, o Ministro da Defesa Nacional realçou a capacidade das mulheres e homens que servem nas Forças Armadas portugueses e falou dos que continuam a preferir que os seus militares não participem nestas missões.
“O país tem 37 mil homens, prontos, treinados com meios e recursos que permitem, também, fazer face a ameaças ou catástrofes naturais.”
Sobre esta matéria, o Ministro da Defesa Nacional lembrou o facto de ter sido questionado, recentemente, na Assembleia da República sobre o papel dos militares nas acções de prevenção e vigilância pós-incêndio florestal, isto a propósito de algumas notícias que davam conta que, alegadamente, um militar se teria dirigido a um cidadão, no âmbito da missão que estava a desempenhar.”
José Pedro Aguiar-Branco falou ainda das missões de fiscalização em espaços marítimos de jurisdição nacional. “Lemos também que os militares só têm competência para se dirigirem a civis num estado de sítio”, lembrando que essa é uma questão que não se coloca quando as “mulheres e os homens da Marinha e Força Aérea arriscam a sua vida em missões de busca e salvamento.”