​O Comité de Monitorização da Ciberdefesa reuniu-se pela primeira vez esta sexta feira, tendo contado com a presença do Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e do Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, Almirante Silva Ribeiro no início dos trabalhos. O Comité pretende garantir um acompanhamento permanente da edificação da capacidade de ciberdefesa das Forças Armadas e contribuir para a identificação de estratégias de reforço da cibersegurança de toda a Defesa Nacional. 

Entre os principais objetivos, destacam-se a coordenação, integração e divulgação de iniciativas no âmbito da ciberdefesa das Forças Armadas e o acompanhamento de projetos cooperativos relacionados com esta temática, no âmbito da PESCO e do Fundo Europeu de Defesa, através do fomento de sinergias, da identificação de oportunidades de cooperação e financiamento e da potenciação da Base Tecnológica e Industrial de Defesa. 

Além das prioridades já mencionados, este comité seguirá de perto o desenvolvimento de projetos na NATO na área da ciberdefesa, que possam contribuir ou influenciar o processo de edificação desta capacidade, e acompanhará todas as atividades do grupo de trabalho que se ocupa da segurança das redes 5G e que atua sob a coordenação do Centro Nacional de Cibersegurança. 

O comité deverá reunir-se a cada 3 meses e será também uma ferramenta essencial para reportar ao Ministro da Defesa Nacional progressos e necessidades na edificação de uma capacidade de ciberdefesa das Forças Armadas, assegurando a atualização do plano em vigor nos próximos triénios.

Das primeiras tarefas atribuídas ao Comité destacam-se a apresentação de uma proposta para a Estratégia Nacional de Ciberdefesa e o desenvolvimento de um projeto de política de recursos humanos para a ciberdefesa, bem como o levantamento dos aspetos jurídico-normativos relevantes para a atuação das Forças Armadas neste domínio de operações.

Entre os membros deste grupo, estão representantes do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Marinha, Exército, Força Aérea, Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional, Direção-Geral de Política de Defesa Nacional, Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional, Instituto da Defesa Nacional e idD - Portugal Defence​, podendo ser convidadas a participar outras entidades da Defesa Nacional ou de outras áreas governativas, sempre que seja considerado relevante.

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