Os militares da 6.ª Força Nacional Destacada na República Centro-Africana regressaram ontem a Portugal, após seis meses de missão naquele país.
Durante o tempo ao serviço das Nações Unidas na missão MINUSCA, o efetivo de 180 militares, composto maioritariamente por paraquedistas do Exército e que integrou também elementos da Força Aérea Portuguesa, foi elogiado e distinguido pelas Nações Unidas pelo desempenho e profissionalismo demonstrados.
Para o Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Jorge Seguro Sanches, que presidiu à cerimónia de receção das tropas, a condecoração “é prova do contributo exemplar" do trabalho desempenhado pelas forças portuguesas e acrescentou que “a coragem e empenho" foram “determinantes na proteção dos civis e na contenção dos grupos armados que continuam a desafiar o acordo de paz assinado".
Durante a missão, a 6.ª Força Nacional Destacada teve ainda a oportunidade de ajudar a população de Bangui. Os militares portugueses organizaram uma corrida solidária que juntou mais de 100 militares, polícias e civis de diferentes países ao serviço da MINUSCA. Os donativos foram entregues à Organização Não-Governamental “Association des Femmes pour la Promotion de l'Entreprenariat" durante uma cerimónia que contou com a presença do representante e coordenador das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Laurent Dufour.
7.ª Força Nacional Destacada já partiu para a República Centro-Africana
Os militares que compõem a 7.ª Força Nacional Destacada já partiram para a República Centro-Africana, para uma nova missão de seis meses.
Na cerimónia de despedida para “um dos mais exigentes cenários operacionais em que os militares portugueses estão envolvidos", o Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional transmitiu o “reconhecimento do Governo pelos esforços e sacrifícios que terão pela frente, a milhares de quilómetros de casa, sobretudo longe das famílias".
O contingente é constituído por um total de 180 militares, 177 pertencentes ao Exército e 3 da Força Aérea, na sua maioria paraquedistas. O aprontamento foi organizado pela Brigada de Reação Rápida e pelo 2.º Batalhão de Infantaria Paraquedista, do Regimento de Infantaria n.º 10 (Aveiro).
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Créditos: Estado-Maior-General das Forças Armadas