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Defence Innovation Accelerator for the North Atlantic (DIANA): desafios de Inovação da NATO para 2023
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Defence Innovation Accelerator for the North Atlantic (DIANA) é uma iniciativa de âmbito tecnológico, aprovada a 7 de abril de 2022 pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO). O DIANA visa apoiar iniciativas na área da inovação, acelerando o desenvolvimento de soluções tecnológicas emergentes e disruptivas, (deep technologies) principalmente tecnologias de duplo-uso ​, que permitam à Aliança responder aos desafios transatlânticos de segurança e defesa, e garantir assim a sua supremacia tecnológica.​​


"Trabalhando com o sector privado e o meio académico, poderemos aproveitar o melhor da nova tecnologia para a segurança transatlântica."​​

Jens Stoltenberg
​​​​​​​​​​​​​​Secretário-geral da NATO


O DIANA atingiu o Initial Operational Capability (IOC), conforme planeado, em junho de 2023, com o lançamento do Programa Piloto: um concurso para entidades civis (i.e. startups; PMEs; centros de investigação), em resposta aos desafios (Challenges) colocados nas três áreas prioritárias definidas na Diretiva Estratégica para 2023: (i) energy resilience; (ii) secure information sharing; e (iii) sensing and surveillance. A este programa concorreram 1303 projetos de quase todos os países aliados (incluindo 16 portugueses), tendo sido selecionadas 44 (mais 14 que as 30 inicialmente previstas), que iniciam agora em janeiro o programa de apoio, num dos aceleradores da rede DIANA em simultâneo com a atribuição do grant financeiro correspondente.​

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​Total de candidaturas (por nação) ao Programa Piloto do DIANA

Conheça aqui a apresentação das primeiras empresas a iniciar o programa de aceleração​.


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COMPOSIÇÃO

O DIANA é composto atualmente por onze aceleradores e noventa centros de testes. Já tem em funcionamento a sua sede na Europa (em Londres) juntamente, com respetivo regional office em Tallin, na Estónia, e vai abrir este ano a sua sede no continente americano em Halifax, no Canada.

Portugal foi selecionado inicialmente para acolher um Centro de Testes, no Centro de Experimentação Operacional da Marinha (CEOM), em Troia - aproveitando de forma significativa as capacidades associadas à respetiva Zona Livre Tecnológica (ZLT) -, a que se juntou recentemente o Cemtex, o centro de testes do Exército. Ao contributo nacional junta-se ainda um Acelerador, instalado no Arsenal do Alfeite, sob a égide da idD-Portugal Defence.

A instalação destas estruturas representa uma oportunidade única para a economia de defesa nacional e a sua aproximação à rede de inovação da Aliança, possibilitando ao ecossistema nacional de ID&I contribuir diretamente para o objetivo estratégico do DIANA.


  

 Distribuição das estruturas que integram o DIANA
Distribuição em maior dimensão disponível aqu​i

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Paralelamente à criação da iniciativa DIANA, os Aliados acordaram ainda na criação de um Fundo de Inovação Multinacional, o NATO Innovation Fund, (NIF), que contempla um investimento de 1000 milhões de euros destinado a apoiar projetos de I&D na área da defesa, em tecnologia disruptivas e de duplo uso.




PROGRAMA

As entidades selecionadas para participarem nos Desafios lançados pelo DIANA terão acesso a financiamento, à rede de aceleradores e de centros de teste e a acompanhamento por peritos na área tecnológica em causa. Este programa tem a duração de doze meses e propõem-se apoiar o investidor e proporcionar uma adaptação mais rápida da sua solução tecnológica às necessidades de segurança e defesa, potenciando também o seu futuro sucesso comercial no mercado civil.​​


PROCESS​O

O DIANA irá lançar anualmente calls (desafios) em cada uma das áreas tecnológicas estratégicas identificadas em cada ano, processo que inclui as seguintes fases/momentos:

  • Lançamento do desafio;
  • Seleção de 10 propostas por área tecnologia, cada uma a financiar com um montante de 100.000 euros;
  • Primeira parte do programa de apoio, em acelerador e com a duração de 6 meses;
  • Seleção de 1 em cada conjunto de 10 propostas (1 por área tecnológica), a financiar com um montante de 300.000 euros;
  • Segunda parte do programa de apoio, para a proposta selecionada, em centro de teste e também com a duração de 6 meses.

innovation challenges process ​​
Processo de desenvolvimentos do​s Desafios de Inovação​
Processo de desenvolvimento em maior dimensão disponível aqu​i


FULL OPERATIONAL CAPABILITY (FOC)

Em linha com o calendário estabelecido inicialmente no momento da sua criação, o DIANA irá atingir o FOC (pleno funcionamento) a 1 de janeiro de 2025. Assim, em 2024, para além de acompanhar ao longo do ano o trabalho das 44 empresas selecionadas no primeiro Programa Piloto o DIANA irá concluir o processo da sua própria instalação (com a abertura da sua sede no continente americano e contratação dos RH ainda em falta) e lançar ainda um segundo Programa Piloto. Este, incluirá 5 áreas tecnológicas (cada uma delas com 10 empresas), dividido em dois momentos: as calls para 3 destas áreas tecnológicas serão apresentadas em março e para as restantes 2, em outubro.

Sítio web DIANA aq​​​ui



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