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​​​​​​​O Centro de Ciberdefesa, em funcionamento desde 2014, foi substituído pelo Comando de Operações de Ciberdefesa (COCiber), no âmbito da nova Lei Orgânica do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).

Na dependência do Chefe do Estado-Maior-Geral das Forças Armadas, o COCiber tem a missão de planear, dirigir, coordenar, controlar e executar operações no, e através do, ciberespaço, em apoio a objetivos militares, de modo a garantir a liberdade de ação das Forças Armadas neste domínio.

Composto por militares dos três ramos - Marinha, Exército e Força Aérea -, o COCiber funciona como o braço das Forças Armadas para as operações no ciberespaço e tem como objetivo desenvolver as capacidades nacionais de prevenção, monitorização, deteção, reação, análise e correção de incidentes de cibersegurança e ciberataques, no âmbito da defesa nacional.

O COCiber articula e partilha ainda informação com o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), com os Computer Incident Response Capability (CIRC) nacionais e outros Computer Emergency Response Teams (CERT) internacionais, com o NATO Cyber Security Centre, e com outras entidades responsáveis pela segurança do ciberespaço. É deste trabalho conjunto e estruturado que resulta a solidez da estratégia de resposta nacional às ciberameaças.​

Organização COCiber

Em linha com o plano de implementação da Estratégia Nacional de Ciberdefesa, que é parte integrante da Diretiva Estratégica 2021-2023 do EMGFA, e de modo a responder aos objetivos estratégicos nela estabelecidos, a capacitação e retenção de recursos humanos, a consolidação doutrinária e tecnológica e o aumento da interoperabilidade, assumem-se como uma prioridade face ao objetivo último de reforçar a capacidade de resposta na área da ciberdefesa.

É nesta dimensão, da Cibersegurança e da Ciberdefesa, que as Forças Armadas têm concentrado muito da sua atenção, sempre com o propósito de garantir a defesa dos interesses e valores de Portugal, da soberania e independência do país e da integridade do território.​

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