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Decorreu no dia 2 de outubro, na Academia Militar, em Lisboa, a cerimónia de entrega de espadas aos 64 novos oficiais dos quadros permanentes do Exército.

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02 de outubro de 2019 - Fonte: SGMDN

​Decorreu no dia 2 de outubro, na Academia Militar, em Lisboa, a cerimónia de entrega de espadas aos 64 novos oficiais dos quadros permanentes do Exército.  A cerimónia foi presidida pelo Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e contou com a presença do Chefe do Estado-Maior do Exército, General Nunes da Fonseca.

A cerimónia solene teve como objetivo assinalar o ingresso dos novos oficiais do Exército nos quadros permanentes daquela instituição, bem como materializar, através da entrega da espada, a responsabilidade de que os mesmos são investidos.

Para o Chefe do Estado-Maior do Exército, as espadas, símbolo do comando do oficial, “caracterizam nos tempos modernos a força, alicerçada na aglutinação de militares e de capacidades e na respetiva prontidão, e a autoridade para o exercício de funções de liderança militar, ato fundamental e imprescindível para a carreira dos novos oficiais" que terminam as suas formações na Academia Militar.

Durante o discurso às entidades militares e civis presentes, o Ministro da Defesa Nacional, por sua vez, destacou a importância da Academia Militar como instituição de formação de excelência, onde se formam militares na esperança e na expetativa de que façam jus ao estatuto de uma elite que carrega o nome daquela Academia centenária.  Afirmou que a Academia Militar é “um exemplo da forte ligação que cultiva com a sociedade e as instituições de ensino superior nacionais e internacionais" e destacou o seu prestígio “no ensino e investigação em matérias relevantes como a ciberdefesa ou o futuro das relações transatlânticas face ao desenvolvimento da defesa europeia".

Dirigindo-se aos oficiais que agora ingressam nos quadros do Exército, João Gomes Cravinho recordou o compromisso que assumiram perante o País: “o de permanente respeito e valorização dos direitos e deveres que a condição militar lhes impõe e corresponder aos mais altos padrões de liderança militar, mas também de cidadania, de verticalidade ética e de sentido de serviço público.  Para além de profissional competente, um militar deve ambicionar ser sempre um bastião moral, e isso é tanto mais importante em tempos de perturbação".

“Ao assumir este compromisso, as vossas ações irão constituir-se como exemplos a seguir por outros, seja na instituição militar, seja na sociedade.  A permanente atualização, adequação e renovação das nossas Forças Armadas muito contribui para conquistar, junto dos portugueses, um lugar de respeito e de reconhecimento, que é plenamente devido à instituição militar", acrescentou o Ministro.

Os 64 militares que ora integram os quadros permanentes do Exército são formados nas diversas componentes operacionais e de apoio, onde se incluem os quadros especiais de Saúde.



 

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