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Ministro da Defesa Nacional diz que o estudo demonstra forte potencial de crescimento e de inovação da Base Tecnológica Industrial de Defesa (BTID) e o contributo que poderá dar para o crescimento da economia portuguesa nos próximos anos

Portal da Defesa na InternetInícioComunicaçãoNotíciasApresentação pública do estudo “Economia de Defesa em Portugal - A caminhar em direção ao futuro”

17 de dezembro de 2021 - Fonte: idD

​“Este é um trabalho que faltava fazer no nosso país, e que vem preencher uma lacuna no conhecimento deste setor da nossa economia", começou por afirmar o Ministro João Gomes Cravinho, na sessão de abertura da apresentação pública do estudo coordenado pela idD Portugal Defence, com a participação do Instituto da Defesa Nacional e do Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia, acrescentando que “sem uma base sólida de conhecimento da realidade não é possível tomar boas decisões políticas".

Para o Ministro da Defesa, este estudo e a parceria que o representa, é a confirmação da necessidade de um trabalho colaborativo para a execução de prioridades nacionais em setores estratégicos, caracterizados pelo duplo uso militar e civil dos seus produtos e serviços.

“A Base Tecnológica Industrial de Defesa (BTID) tem um forte potencial de crescimento e de inovação que poderá dar um enorme contributo para o crescimento da economia portuguesa nos próximos anos, bem como para a afirmação de Portugal como um ator internacional credível neste domínio" afirmou o governante acrescentando que “se queremos um Portugal como ator e não mero espetador da geopolítica regional e global, temos de ter uma política de defesa nacional robusta e sustentada numa indústria de defesa competitiva e inovadora".

O estudo aponta “a importância da internacionalização para a Economia da Defesa, muito superior à maioria dos restantes setores nacionais, uma vez que a economia de defesa é proporcionalmente muito mais exportadora" e que, comparativamente a 2010, em 2019 assistiu-se a uma duplicação de exportações nas empresas da Defesa. As empresas do setor exportam anualmente cerca de 1,9 mil milhões de euros (em 2019), representando 2% do total das exportações nacionais (face a 1,4% do valor acrescentado bruto), lê-se no estudo.

Para o Ministro da Defesa, estes resultados são indicadores de que o setor “tem todas as condições para manter uma elevada competitividade", mas avisa que “se não continuarmos de forma sustentável este reforço do investimento em defesa poderemos, em última análise, erodir a base científica, industrial e tecnológica da UE, que é a que nos dá as competências necessárias para assegurar a resiliência da Europa contra todo o tipo de crises à escala global", concluiu.

Marco Capitão Ferreira, presidente do idD, defendeu que "a economia de defesa para além da função de suporte às Forças Armadas, é um conjunto de entidades, empresas, centros de investigação com um enorme potencial de crescimento na economia, nomeadamente com emprego mais qualificado, com mais investimento em investigação e desenvolvimento, com uma maior internacionalização nas redes europeias e internacionais de valor acrescentado e de exportação".

Já o Secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Neves, no encerramento da sessão, destacou a “relevância estratégica", que é hoje clara (…), traduzida na capacidade de produzir produtos e serviços com grande incorporação tecnológica que abrem portas para novas áreas de conhecimento como a ciberdefesa, o espaço, questões associadas à robótica e que são geralmente adotadas para usos não estritamente militares e, portanto, com um efeito de difusão sobre a sociedade muito significativo", apontou. 


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