O Ministro da Defesa Nacional participou esta segunda-feira no lançamento do livro “70 anos de Portugal na Aliança Atlântica", apontando a centralidade do Atlântico, as relações entre a União Europeia e a NATO e as rápidas transformações tecnológicas em curso como desafios em destaque na obra coordenada pelo Brigadeiro-General Nuno Lemos Pires, Subdiretor-geral de Política de Defesa Nacional, e pelo Comodoro João Marreiros, Chefe do Centro de Investigação do Instituto Universitário Militar, com edição do Estado-Maior-General das Forças Armadas. São “três aspetos que esta obra evidencia relativamente ao lugar da Aliança Atlântica na segurança e defesa de Portugal e no lugar de Portugal na renovação da Aliança Atlântica, quanto ao alinhamento político e securitário no espaço euro-atlântico", referiu João Gomes Cravinho na sessão que decorreu no Instituto da Defesa Nacional, em Lisboa.
O governante afirmou que será necessário acompanhar os inevitáveis avanços tecnológicos com medidas de proteção e resiliência ao nível da sociedade, e “com uma organização das nossas forças armadas para os desafios do presente e do futuro, que são diferentes dos do passado". Para o Ministro da Defesa Nacional, “estes caminhos são os que nos permitem projetar Portugal como Aliado, na linha da frente da renovação da Aliança".
No encerramento da cerimónia, o Presidente da República felicitou os coordenadores da “magnifica obra de perspetiva histórica e prospetiva estratégica", sublinhando que a NATO é sinónimo de futuro e que Portugal deve ser promotor de soluções, trabalhando em conjunto com os que contribuíram no passado. Marcelo Rebelo de Sousa lembrou ainda que “as democracias ocidentais devem à NATO a paz que as envolve, a durabilidade dos seus sistemas políticos e a prosperidade dos seus modelos sócio económicos. Falar da NATO é, por isso, reafirmá-la como pilar insubstituível da ordem liberal".
A apresentação do livro contou ainda com a presença do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Almirante António Silva Ribeiro, e dos Chefes de Estado-Maior da Armada, do Exército e da Força Aérea.