Este é um exercício que tem como objetivos desenvolver capacidades para planear e controlar operações de sistemas de veículos submarinos, de superfície e aéreos, através de redes de comunicação interoperadas bem como promover a imagem técnico-operacional de Portugal na área dos veículos autónomos.
O REP Atlantic 15 é composto por três fases distintas. Durante a primeira parte irão decorrer operações simultâneas em Ponta Delgada, no Faial e no Pico, que visam endereçar o mapeamento dos fundos com recurso a Veículos Autónomos Submarinos (AUVs), e o mapeamento com recurso a câmaras híper-espectrais instaladas a bordo de Veículos Aéreos Não Tripulados (UAVs).
A segunda fase consiste, por um lado, no seguimento de cetáceos e, por outro, na caracterização das condições ambientais das suas áreas de alimentação.
Por último, a terceira fase consiste na caracterização de fontes hidrotermais e no mapeamento de fundos, estando para o efeito prevista a utilização também de AUVs e de UAVs.
Este exercício teve a sua primeira edição em 2010, resultado de uma organização entre a Marinha Portuguesa e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Em 2014 a organização foi alargada ao Centre for Maritime Research and Experimentation e este ano associaram-se ainda o Instituto do Mar/Departamento de Oceanografia e Pescas, da Universidade dos Açores.
Destaca-se a forte adesão internacional nesta edição, marcada pela participação da Marinha dos Estados Unidos da América, através do Undersea Warfare Center; da Universidade de Michigan e da NASA; da Noruega pela Norwegian University of Science and Technology; da Agência de Investigação de Defesa da Noruega; e da Suécia pelo Royal Institute of Technology. Participa ainda a empresa nacional OceanScan Marine Systems & Technology, Lda, e representantes da Marinha do Qatar na qualidade de observadores.