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Afirmou o Ministro da Defesa Nacional durante o encerramento do IV Seminário IDN Jovem

Portal da Defesa na InternetInícioComunicaçãoNotícias“Portugal é hoje um produtor de segurança a nível regional e internacional”
24 de novembro de 2018
​​​“Quero felicitar todos aqueles que contribuíram com o seu empenho intelectual para a grande riqueza” deste seminário e, “só posso ficar satisfeito com o interesse que as questões da Defesa Nacional suscitaram nos estudantes universitários de todo o país que aqui se reuniram”, afirmou o Ministro da Defesa Nacional durante o encerramento do IV Seminário IDN Jovem, que decorreu, este ano, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

A aproximação da Defesa Nacional aos cidadãos e à sociedade portuguesa é muito importante, considerou João Gomes Cravinho, salientando que o Instituto da Defesa Nacional tem essa missão, de “criar mecanismos para estimular o interesse e dar a conhecer à sociedade aquilo que são as problemáticas centrais da segurança e defesa em Portugal”.

O Ministro da Defesa alertou que é fundamental que se “regresse com força e convicção ao pensamento, debate e à interação com as temáticas da segurança e da defesa”, pois o “mundo é cada vez mais perigoso, imprevisível, instável”, e “os anos que se aproximam “são problemáticos, com mais ameaças e fontes de insegurança do que certezas quanto à nossa segurança”, declarou.

“Portugal é hoje um produtor de segurança, um país cuja ação externa através da Defesa é um contribuinte líquido para a segurança a nível regional e internacional”, e o empenho das nossas Forças Armadas em vários teatros de operações, “é altamente respeitado”, informou a plateia repleta de estudantes.

Em alguns dos teatros operacionais mais complexos e exigentes, como a República Centro Africana, o Mali ou o Afeganistão, Portugal “contribui diretamente para a estabilização destas regiões, que são produtoras de insegurança internacional e de fluxos de deslocados”, recordou.

Para além desta missão, as Forças Armadas terão “responsabilidades de atuação na área da resposta a desastres humanitários, incluindo catástrofes naturais decorrentes das alterações climáticas” o que tem “exigido, mais uma vez, forte sentido de flexibilidade no cumprimento das suas missões no século XXI” e, a nova Lei de Programação Militar – aprovada ontem, em Conselho de Ministros - “representa uma aposta clara no duplo uso, militar e civil, dos equipamentos e das capacidades das Forças Armadas”, sublinhou o Ministro da Defesa.

No final, Gomes Cravinho apelou aos estudantes que “continuem a refletir, a pensar, a discutir, a debater e a contribuir para as temáticas da segurança e da defesa, porque elas não vão ser menos importantes no futuro, pelo contrário, vão ser cada vez mais significativas para toda a cidadania.

O Instituto da Defesa Nacional em parceria com a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) organizou a quarta edição do “Seminário IDN Jovem”. Esta iniciativa constitui-se numa organização conjunta com diversos Núcleos de Estudantes de Ciência Política e de Relações Internacionais de Universidades Portuguesas e contou, com apresentações pelos estudantes dos trabalhos que se enquadraram nas temáticas: Ameaças Transnacionais; Política Externa; Segurança Energética e Economia; Migrações e Direitos Humanos; e Informação e Segurança no Ciberespaço.


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