Como resultado da escalada considerável nos atos de pirataria nos últimos anos, ao largo da costa da Somália, a União Europeia, no âmbito da Segurança Comum e da Política de Defesa, lançou esta operação que tem como objectivos assegurar a proteção dos navios que transportam ajuda alimentar ao povo Somali no âmbito do WFP - World Food Program e o apoio logístico à AMISOM - African Union Mission in Somalia, contribuir para o esforço militar na prevenção e repressão de atos de pirataria e de assalto à mão armada no mar, bem como contribuir para a monitorização da atividade piscatória ao largo da costa da Somália.
Esta operação militar, denominada EUNAVFOR Somália - Operação Atalanta, foi lançada em apoio das resoluções 1814 (2008), 1816 (2008), 1838 (2008) e 1846 (2008) do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). Atualmente, EUNAVFOR opera sob a égide da Resolução 1950 (2010).
Participação Portuguesa
Portugal participa desde 2008 com militares no STAF da EUNAVFOR. A partir de 22 de abril de 2010, inicia a sua participação de meios nacionais na operação Atalanta, da responsabilidade da União Europeia, com um destacamento aéreo (P3-P) de uma aeronave de patrulhamento marítimo, até ao final de agosto.
Volta a participar na EUNAVFOR com a Fragata Vasco da Gama, em 14 de abril 2011, que a partir desse dia em cerimónia que decorreu no Porto Comercial do Djibouti, tomou posse do comando da European Union Naval Force Somalia - OPERATION ATALANTA. O comando da Força passou por um período de quatro meses.
A partir do dia 26 de Março de 2012 e durante um período de 2 meses, Portugal volta a participar na European Union Naval Force, com a Fragata Corte-Real.
No total já passaram por aquele teatro de operações 492 militares portugueses.