Ir para o conteúdo principal
No curso de verão do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI), “Portugal: Política Externa, Política Europeia, Política de Defesa em Tempos de Crise, 2015-2021”

Portal da Defesa na InternetInícioComunicaçãoNotíciasMinistro destaca desafios, ameaças e prioridades da Defesa Nacional e Internacional
15 de setembro de 2021

​O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, participou esta quarta-feira, por videoconferência, como orador principal, no curso de verão do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI), “Portugal: Política Externa, Política Europeia, Política de Defesa em Tempos de Crise, 2015-2021", uma iniciativa do IPRI e da Câmara Municipal de Óbidos.

O Ministro abordou as prioridades da Defesa nacional, não esquecendo a política externa, os desafios europeus e algumas transformações globais que contribuíram decisivamente para a formulação das opções estratégicas nacionais mais adequadas ao atual "complexo período".

Para João Gomes Cravinho é fundamental continuar a investir nas Forças Armadas para dissuadir agressores, "defender os nosso valores, os nossos interesses e ajudar os nossos parceiros, nomeadamente na NATO, na União Europeia e na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa" perante tensões crescentes entre potências tradicionalmente dominantes e potências emergentes, a par de adversários que recorrem a ataques híbridos e irregulares, que ignoram as leis da guerra e visam deliberadamente alvos civis.


O governante destacou a “tendência para a proliferação de ameaças como as do terrorismo, da guerrilha, da pirataria ou da criminalidade organizada por poderosos e violentos grupos armados não-estatais, frequentemente transnacionais".

O Ministro da Defesa afirmou que Portugal continua empenhado em contribuir numa lógica de segurança cooperativa para lidar com estas ameaças, dando como exemplo o destacamento do Navio patrulha Zaire, baseado há 3 anos no Golfo da Guiné, em São Tomé e Príncipe. “Temos tido uma presença muito ativa nas missões militares da União Europeia, por exemplo no Mali e na República Centro Africana", acrescentou João Gomes Cravinho, destacando também outras participações a nível nacional e internacional.

Na sua intervenção, o Ministro realçou o papel relevante das Forças Armadas, "que dão a Portugal um instrumento indispensável e multifacetado para uma mais eficaz prossecução da sua política externa e da sua política europeia", referindo ainda sem meios militares adequados não há atores estratégicos credíveis.

Para João Gomes Cravinho, seria um "erro fatal" não continuar a investir na paz e segurança.

 

20210915_IPRI_2.jpg


Partilhar
Conteúdo