A Liga dos Combatentes (LC) celebrou o 101º aniversário no dia 16 de outubro, numa cerimónia que teve lugar na sede, em Lisboa, e que foi presidida pelo Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo.
Relembrando a importância desta instituição centenária e as Guerras e conflitos que mobilizaram quase um milhão de combatentes, o Ministro da Defesa sublinhou que esta instituição “fiel depositária na guarda e conservação da memória histórica dos soldados portugueses, a Liga dos Combatentes é um dos maiores símbolos do respeito profundo que lhes devemos.”
Nuno Melo recordou também a geração de militares que foi para a Guerra em África, em Angola, Guiné e Moçambique e que considera “Heróis de Portugal, militares portugueses e africanos que lutaram, todos sob a mesma bandeira, muitos condecorados por feitos excepcionais de heroísmo militar”. O Ministro da Defesa enfatizou ainda que “Compete-nos nunca esquecer. E eu não esqueço. A homenagem aos combatentes da Pátria, é um dever de sempre.”
O evento contou com a inauguração da Sala de Exposição do Presidente, um espaço dedicado à exposição de peças museológicas e outros objetos oferecidos ou doados ao Presidente e à Liga dos Combatentes.
Houve também lugar à assinatura de um protocolo entre a LC e o Hospital das Forças Armadas (HFAR), com vista a reforçar a cooperação entre as duas instituições e melhorar os serviços de assistência médica e de saúde prestados aos sócios.
Este evento marca mais um ano de trabalho e dedicação da LC em prol da dignificação, da melhoria do apoio social e à saúde e da preservação da memória histórica e cultural dos antigos militares portugueses, que ao longo da sua história têm defendido o país em diversas frentes e missões.
A cerimónia contou ainda com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Álvaro Castelo Branco, e de outras entidades. Houve também um momento musical apresentado pelo Quarteto de Cordas da GNR.