Foi o último evento da Presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE), no âmbito da Defesa, realizado precisamente no seu último dia, 30 de junho.
Com esta conferência internacional de alto nível, dedicada à adoção do Regulamento do Fundo Europeu de Defesa (FED) e do seu Programa de Trabalho para 2021, fecha-se o semestre português, nesta área, com chave de ouro. “Um evento marcante" sublinha o Ministro da Defesa Nacional, que terá “um grande impacto nos próximos anos", acrescentou.
João Gomes Cravinho que, em conjunto com Thierry Breton, Comissário Europeu para o Mercado Interno, e Cristian Silviu Bușoi, Eurodeputado, participou na sessão de abertura da conferência, classificou como um “marco histórico" o lançamento oficial do FED, depois de em abril deste ano, o Parlamento Europeu e o Conselho terem aprovado a sua criação, para o período de 1 de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2027.
Este fundo contará com uma dotação financeira de cerca de 7,9 mil milhões de euros até 2027, tendo por objetivo aumentar a competitividade, a inovação, a eficiência e a autonomia tecnológica da indústria de defesa da União, contribuindo, dessa forma, para a sua autonomia estratégica, apoiando ações de colaboração e cooperação transfronteiriça entre entidades jurídicas da UE, em particular Pequenas e Médias empresas e empresas de média capitalização.
“O FED tem dois programas precursores cujos resultados foram anunciados hoje e as empresas portuguesas tiveram uma muito elevada taxa de sucesso nesses concursos", salientou o Ministro da Defesa, elogiando a significativa e bem-sucedida participação da indústria nacional.