Portugal cumpriu nos passados mês de Agosto e Setembro, no quadro das obrigações do País no seio da Aliança Atlântica, a missão de salvaguarda da defesa aérea da Islândia.
Nesta missão, Air Policing 2012, esteve empenhado um destacamento da Força Aérea, composto por seis caças F16 e 140 militares portugueses que deram, ainda, formação às equipas islandesas em várias áreas. Durante a operação, no espaço aéreo islandês, foram realizadas várias missões, com 92 saídas de aeronaves, num total de 180 horas de voo.
Durante a cerimónia que assinalou o final da missão portuguesa, o ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, na presença dos Generais Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas e Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, realçou “a importância das intervenções das Forças Nacionais Destacadas” e garantiu que “as Forças Armadas deram um testemunho de que não falham no momento certo”.
No ano de 2012, para além de Portugal, já asseguraram a defesa do espaço aéreo islandês, a Alemanha e os Estados Unidos da América.
A cobertura da defesa aérea da Islândia foi assegurada pelas forças norte-americanas até Setembro de 2006.
Depois, foi assumido entre a Islândia e a NATO que, de forma programada e regular, cada um dos países membros da aliança asseguraria a sua defesa aérea por um período mínimo de três semanas.