O ministro da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo Lopes, esta manhã, sublinhou a “competência” e o “brio” com que a Fragata D. Francisco de Almeida e o Comando e Estado-maior, maioritariamente português, de uma das forças permanentes da NATO cumpriram a sua missão ao longo dos últimos seis meses.
“Através das suas Forças Armadas, mais uma vez Portugal afirma-se no plano da garantia da segurança internacional e marca de forma indelével a sua posição como aliado capaz, confiável e competente”, afirmou Azeredo Lopes, na receção a bordo deste navio da Marinha Portuguesa, após uma missão de seis meses como navio-almirante da Standing NATO Maritime Group One (SNMG1).
Para Azeredo Lopes, o cumprimento desta missão garante “um dos objetivos prioritários da Defesa Nacional”, que é o de “manter uma resposta eficaz às exigências do quadro estratégico das alianças” a que pertencemos, como é aqui o caso da NATO.
Por sua vez, o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, general Pina Monteiro, destacou o trabalho do contra-almirante Silvestre Correia, enquanto comandante da SNMG1, e o importante contributo da Fragata D. Francisco de Almeida nas missões de apoio à paz fora do território nacional.
A SNMG1 é uma das quatro forças de reação imediata da NATO que garantem a manutenção de uma capacidade marítima permanente, para ser empregue em qualquer tipo de cenário onde exista a necessidade de intervenção militar com meios navais.
No âmbito desta missão, entre 8 de junho e 15 de dezembro de 2015, a Fragata D. Francisco de Almeida, com 196 militares portugueses, realizou uma exigente série de exercícios, do Mar Negro ao Báltico, passando pelo Mediterrâneo e pelo Atlântico, terminando no Trident Jucture 2015 – o exercício mais exigente realizado pela NATO neste século.
Participou também na Operação Active Endeavour, no Mediterrâneo Oriental, dando um importante contributo para o esforço internacional na luta contra o terrorismo.