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José Pedro Aguiar-Branco falava durante a visita ao Exercício "Lusitano 2013", que decorre no arquipélago da Madeira, de 18 a 27 de novembro, envolvendo meios dos três ramos das Forças Armadas

Portal da Defesa na InternetInícioComunicaçãoNotícias“Forças Armadas estão com total capacidade operacional”
25 de novembro de 2013
“As Forças Armadas estão com total capacidade operacional para poderem intervir em cenários desta natureza”, afirmou o Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, durante a visita ao exercício “Lusitano 2013”, a decorrer na Madeira, com o objetivo de estudar uma catástrofe natural e uma crise de segurança na região.

Para o Ministro da Defesa Nacional este exercício é “muito importante” porque mostra a capacidade das Forças Armadas para responder a “situações de natureza excecional, nomeadamente, através da intervenção da Força de Reação Imediata”.

“É um exercício que envolve os meios dos três ramos das Forças Armadas e que mostra que, quando é necessário intervir num cenário real, é por força de muito treino (…) que as Forças Armadas conseguem e que dão tranquilidade e segurança aos portugueses”, referiu Aguiar-Branco, destacando, com “muito apreço” o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), General Luis Araújo, o “primeiro rosto desta operação”.

O “Lusitano 2013” integra mil militares empenhados e está a decorrer desde segunda-feira. O exercício é da responsabilidade do CEMGFA e envolve diversos departamentos do Estado, designadamente, o Ministério da Defesa Nacional e o Serviço Regional de Proteção Civil.

Neste exercício participam diversos observadores internacionais, nomeadamente de forças de países como França, Itália, Marrocos, Líbia e Mauritania, que foram convidados no âmbito da presidência portuguesa da Iniciativa 5+5 Defesa.

O cenário do exercício inclui uma ameaça transnacional no Porto Santo e uma catástrofe natural na Madeira, além de uma forte tempestade que afeta ambas as ilhas.

Integra também o pedido de um navio conotado com uma organização criminosa para atracar no Porto Santo, uma aterragem não autorizada de um avião suspeito e a tomada de assalto das infraestruturas aeroportuárias com reféns militares e civis nacionais.

O exercício, que termina no dia 27, treina a projeção de forças, operação aerotransportada, desembarque anfíbio, operações especiais, tomada de objetivos, resgate de reféns e patrulhamentos.

O controlo do mar, o apoio logístico e a sustentação, o controlo aéreo, o apoio à proteção civil, a ajuda humanitária e a cooperação civil militar são outras das ações previstas.



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