As Forças Armadas Portuguesas estão a realizar, desde 17 de setembro o Exercício LUSITANO 2016, que decorre em Portugal Continental e no Arquipélago da Madeira, até 28 de outubro de 2016, envolvendo no total, cerca de 1300 militares.
O Primeiro-Ministro, António Costa, acompanhado pelo Ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, o Secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, e os Chefes dos três ramos das Forças Armadas, assistiu durante a manhã desta terça-feira, na Base Aérea nº 11, em Beja, a várias simulações de situações de apoio à evacuação de cidadãos nacionais em zona de crise.
O Exercício LUSITANO 16, da responsabilidade do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, tem como objetivo o treino operacional conjunto dos três ramos, no planeamento e execução de operações simultâneas em território nacional e no estrangeiro, nomeadamente em Operações de Evacuação de Não Combatentes (NEO).
No final da visita, o Primeiro-Ministro, disse aos jornalistas que o LUSITANO “demonstra bem, a capacidade de como as Forças Armadas e os serviços de segurança são capazes de atuar conjuntamente para responder às necessidades de cumprimento das missões que lhes são atribuídas”. Acrescentou ainda que o “exercício exemplifica bem as capacidades e as funções essenciais que as Forças Armadas desempenham ao serviço da Nação”.
Apesar de o exercício ter decorrido num país fictício, a “GABULÂNDIA”, António Costa referiu que o mesmo “representa uma situação que pode ser bem real”. “É uma missão que temos de estar preparados para assegurar, porque um país como Portugal, que tem interesses diversificados em muitas regiões do mundo e que tem uma diáspora significativa espalhada pelo mundo, não pode nunca, perder a capacidade de onde quer que esteja um português, poder desenvolver as capacidades, e até os meios necessários, para assegurar a sua segurança, a sua proteção e o seu regresso, são e salvo, ao território nacional”, concluiu o Primeiro-Ministro.