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30 de outubro de 2012
​A corveta Oliveira e Carmo e o patrulha Zambeze, antigos navios da Marinha Portuguesa, foram afundados ontem, 30 de outubro, ao largo da Prainha, em Portimão, no Algarve, no âmbito do projeto “Ocean Revival” que visa criar um polo de atração para o turismo subaquático. 

Este é o primeiro conjunto de navios de um total de quatro que integram o “Ocean Revival”, um projeto pioneiro em Portugal ao nível subaquático que permitirá igualmente manter bem viva a memória dos navios e do seu contributo para a Marinha e para Portugal para as gerações atuais e vindouras. 

No próximo ano estão previstos os afundamentos da fragata Comandante Hermenegildo Capelo e do navio oceanográfico Almeida Carvalho, como estruturas de recifes artificiais.

Mergulhar por entre os destroços de quatro antigos navios da Armada Portuguesa deverá já ser possível no próximo Verão.

Mais do que um museu subaquático, inédito em Portugal, aqueles destroços irão ser a base para que, dentro de alguns anos, seja criado um recife artificial, esperando-se que este atraia vida marinha.

Os navios afundados ficarão depositados a 30 metros de profundidade, sendo que a visita aos destroços apenas será possível através de mergulho, para o qual só podem concorrer mergulhadores e empresas devidamente certificadas. 

A localização escolhida não compromete a navegação na zona, seja profissional ou lúdica. O sítio foi avaliado e sugerido após consultas à Capitania do Porto de Portimão e estudos do Instituto das Pescas e do Mar. As rotas de cruzeiro também não serão afetadas.



Última atualização: 14 de dezembro de 2018

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