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Marcos Perestrello presidiu à cerimónia comemorativa do 42o aniversário da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), em Lisboa

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30 de maio de 2016
​Perante um auditório de ex-combatentes, o Secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, presidiu à sessão solene que assinalou o 42o aniversário da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), no dia 23 de maio, em Lisboa. Marcos Perestrello foi recebido pelo Presidente da Direção Nacional da ADFA, Comendador José Arruda, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral Nacional, Joaquim Mano Póvoas e a Coordenadora do Observatório da Deficiência e Direitos Humanos, Paula Campos Pinto.

 “É com enorme satisfação e orgulho que o Governo Português se associa e comemora convosco o aniversário da Associação dos Deficientes das Forças Armadas”, disse Marcos Perestrello, reconhecendo que “nunca seremos capazes de devolver a estes homens aquilo que ao serviço do país perderam.” O Estado deve orgulhar-se “dos serviços prestados à nação por estes militares” e a Defesa Nacional “deve preservar a memória coletiva destes homens, e melhorar o sofrimento continuado e profundo deles e das suas famílias”, frisou.

 Num discurso diversas vezes interrompido por fortes aplausos, Marcos Perestrello felicitou os fundadores da ADFA, por terem construído “uma obra notável e com capacidade de transformar a vida de dezenas de milhares de pessoas”. O governante garantiu que está “empenhado e determinado em desenvolver todos os esforços para garantir os direitos dos deficientes militares e para responder a todas as preocupações que são transmitidas pela ADFA”.

 O Secretário de Estado aproveitou ainda a cerimónia para enunciar os seus esforços na elaboração da Carta Magna dos Deficientes Militares, que refletirá “um conjunto de direitos destes deficientes”. Um grupo de trabalho irá elaborar uma proposta de lei na qual constará toda a legislação dispersa e estará contemplada “a dimensão de reparação em relação aos danos sofridos de reabilitação e assistência no tratamento das sequelas permanentes”, acrescentou.

 Marcos Perestrello sublinhou também a criação de um grupo de trabalho para regulamentar a utilização do Lar da Cruz Vermelha Portuguesa, com o objetivo de encontrar mecanismos que otimizem a gestão do Lar e que melhorem a prestação de serviços e cuidados do “bem-estar dos deficientes militares”.


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