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O ministro da Defesa Nacional presidiu à sessão de apresentação do balanço da Época Balnear 2014, que mostrou uma diminuição do número de vítimas.

Portal da Defesa na InternetInícioComunicaçãoNotíciasA época balnear de 2014 termina com menos mortes nas praias portuguesas
29 de setembro de 2014

Durante o ano de 2014, de maio a setembro, as praias portuguesas receberam cerca de 70 milhões de visitantes, mas a época balnear termina com menos mortes. Este ano perderam a vida 7 pessoas nas praias nacionais, menos cinco que no ano passado. O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, destacou “o resultado alcançado altamente meritório”.

“Os resultados são realmente excepcionais, nomeadamente nas praias fluviais, onde não há nenhum morto a lamentar”, foi desta forma que o ministro da Defesa Nacional se referiu ao balanço positivo registado esta época balnear. “Pelo reforço que houve, quer do ponto de vista da prevenção, da sinalética e da ação do Instituto de Socorros a Náufragos e da Autoridade Marítima Nacional, o que significa que foi uma alteração muito positiva”, destacou José Pedro Aguiar-Branco.

O Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) divulgou, esta manhã, numa apresentação sobre a época balnear de 2014, que os nadadores salvadores realizaram 472 intervenções nas praias concessionadas e 195 em praias não concessionadas, mas abrangidas por sistemas integrados. Foram ainda realizadas 802 assistências de primeiros socorros e 159 buscas, com sucesso, de crianças perdidas na praia por nadadores salvadores.

Em projetos do ISN, realizados com a ajuda de meios atribuídos por parceiros na vertente de responsabilidade social, foi possível realizar 189 salvamentos, 813 assistências de primeiros socorros e 120 buscas de crianças perdidas. Para Aguiar-Branco a cooperação feita entre entidades públicas, empresas e autarquias, permite obter “um resultado melhor”.

A sessão decorreu no rio Douro, onde foi feita uma demonstração da boia “U-safe”. Uma das apostas do ISN para a próxima época balnear é a utilização desta boia telecomandada, capaz de fazer salvamentos em condições extremas. Depois de assistir a um simulacro de salvamento com a boia “U-safe”, José Pedro Aguiar-Branco considerou que “muitas vidas irão ser salvas por esta inovação que é feita numa boia”. “A boia que todos conhecemos tem 200 anos”, e esta “é uma alteração muito significativa usando novas tecnologias”, concluiu o titular da pasta da Defesa Nacional.​


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